Um homem morreu e sete pessoas ficaram feridas - duas em estado grave - na sequência de vários "esfaqueamentos aleatórios" que decorreram durante cerca duas horas, no centro de Birmingham, em Inglaterra, na madruga deste domingo. 

Em declarações à Sky News, Savvas Sfrantziz, proprietário de um bar que se encontra na zona onde ocorreu o incidente, garante ter testemunhado, "a cerca de 20 metros", o agressor a esfaquear "diversas vezes" uma mulher no pescoço. A testemunha alega ainda ter visto um homem, outra vítima, "coberta de sangue". 

"Ela disse: 'Ele está a esfaquear-me'. Mas todas as pessoas acharam que ele a estava a roubar porque a mulher tinha um colar. (...) Mas, eu vi e comecei a gritar", detalhou a testemunha. 

Savvas Sfrantziz contou também que quando o atacante estava a agredir a mulher "não estava nervoso". Depois de a esfaquear, recordou o proprietário, o agressor continuou "simplesmente a andar".

O dono do bar Mykonos - que se encontra na rua onde foram identificados os últimos quatro ataques - refere ainda que o suspeito foi afastado por dois homens que se encontravam na rua naquele momento. De seguida, a polícia chegou ao local.

"Vários esfaqueamentos" foram reportados à Polícia de West Midlands entre as 00h30 e as 2h30 deste domingo. Em comunicado, a autoridade confirmou esta manhã o "grave incidente" no centro da segunda maior cidade inglesa, designadamente, perto do cruzamento entre Hurst Street and Bromsgrove Street, uma zona da cidade conhecida pela vida noturna. A polícia apelou para que a população se mantenha calma e que não se dirija à referida área.

Entretanto, o suspeito está em fuga e a polícia já montou uma caça ao homem. As autoridades pediram ainda para que os cidadãos estejam "alerta". 

Também durante a manhã de hoje, em conferência de imprensa, a  Polícia de West Midlands adiantou que já está a decorrer uma "investigação de homicídio". Até ao momento, ainda não ocorreu nenhuma detenção. A autoridade esclareceu também que não existe qualquer indicação de que os esfaqueamentos tenham decorrido de um ato terrorista ou de um crime de ódio. Força policial descreve ocorrência como "um ataque aleatório sem um motivo claro". 

Um perímetro de segurança foi criado pelas autoridades, circundado os locais onde os esfaqueamentos ocorreram. No local, ainda se encontram vários elementos dos meios de socorro, incluindo agentes policiais armados. Várias tendas forenses também foram montadas dentro do perímetro e possíveis provas ainda estão a ser colhidas do local. 

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