Líder de freiras que viraram costas à Igreja e a Papa fala em "disparate"

Irmã que lidera Federação de Irmãs Clarissas diz estar muito magoada com a situação.

The Nun, a freira maldita

© Reprodução/Site oficial

Notícias ao Minuto
17/05/2024 08:22 ‧ 17/05/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Espanha

A presidente da Federação Nossa Senhora de Aranzazu das Irmãs Clarissas reagiu à notícia que dá conta de que um grupo de freiras virou costas à Igreja por uma polémica que envolve a venda de um convento, afirmando que "não percebe quem lhes meteu este disparate na cabeça".

Numa entrevista telefónica ao ABC, a religiosa admitiu: “chorei muito nestes quatro dias”, afirmando que está “muito magoada” com a decisão das comunidades de Belorado e Orduña de abandonarem a Igreja e assumirem os postulados da Pia União de S. Paulo Apóstolo e do seu promotor Pablo de Rojas, um bispo excomungado.

A irmã María Javier Soto preside a federação que engloba 32 conventos em Espanha, três na América do Sul e cinco filiais anexas. Porém. afirma que “todos os mosteiros são autónomos, completamente independentes, não dependem de ninguém a não ser do Papa" e que a sua "autoridade é a de uma irmã”.

A mulher assume que sabia que algo de estranho se passava em Belorado, mas que nunca apensou que o caso adquirisse estas proporções. "Não compreendo o que se passou, espero que elas voltem atrás porque gosto delas de verdade e não sei quem lhes terá metido este disparate na cabeça", lamenta.

Por esta razão, tem relutância em aceitar o que aconteceu “numa Ordem em que sempre fomos muito fiéis à Igreja, ao Senhor e aos Papas”.

Recorde-se que um grupo de 15 freiras da Ordem de Santa Clara dos conventos espanhóis de Santa Clara de Belorado, em Burgos, e de Ordunã, em Biscaia, decidiu virar costas à Igreja Católica. 

Na origem desta decisão estaria a “perseguição” que, segundo denunciam estas religiosas, sofrem por parte de superiores, párocos, religiosas e sacerdotes, de que é exemplo, dizem, a decisão de Roma em “bloquear” o seu pedido de venda de um convento de que são proprietárias e que se encontra vazio em Derio, na Biscaia, para poderem adquirir o mosteiro de Orduña, pertencente à Diocese de Vitória, com o qual tinham um contrato de promessa de compra e venda.

Leia Também: Freiras viram costas à Igreja. Caso envolve convento e bispo excomungado

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