Irão pede aos EUA que parem a violência contra o seu próprio povo
O Irão pediu hoje aos Estados Unidos que "parem a violência" contra o seu próprio povo, após a morte do afro-americano George Floyd durante uma detenção realizada pela polícia, que provocou protestos em várias cidades norte-americanas.
© Lusa
Mundo Protestos
"Ao povo americano: o mundo ouviu o vosso clamor sobre o estado de opressão. O mundo está ao vosso lado", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Moussavi, numa conferência de imprensa em Teerão.
"E às autoridades norte-americanas e à polícia: parem a violência contra o vosso povo e deixem-no respirar", disse o porta-voz aos jornalistas, em inglês, referindo-se à frase utilizada nas manifestações nos Estados Unidos "Não consigo respirar".
#Iran's Foreign Ministry spox to American people: The world has heard your outcry over the State oppression. The world is standing with you...The American regime is perusing violence & bullying at home & abroad...Stop violence against your people & let them breathe.#GeorgeFloyd pic.twitter.com/nsXEIo1FrF
— Abas Aslani (@AbasAslani) June 1, 2020
"Lamentamos profundamente que o povo norte-americano, que busca pacificamente o respeito e a não-violência, seja reprimido indiscriminadamente", acrescentou Moussavi.
O porta-voz iraniano acusou os Estados Unidos de "praticar violência e intimidação no país e no estrangeiro".
George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu na noite de dia 25, em Minneapolis, após uma intervenção policial violenta, cujas imagens foram divulgadas através da internet.
Floyd foi detido por suspeita de ter tentado pagar com uma nota falsa de 20 dólares num supermercado.
Num vídeo filmado por transeuntes e divulgado nas redes sociais, é possível ver um dos agentes pressionar o pescoço de Floyd com o joelho durante vários minutos. Neste mesmo vídeo, vê-se Floyd a dizer ao polícia que não consegue respirar.
Desde então, várias cidades norte-americanas, incluindo Washington e Nova Iorque, têm sido palco de manifestações, com os protestos a resultarem frequentemente em confrontos com a polícia.
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