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Presidente francês recebe Guaidó em ronda de pedidos de ajuda

O presidente francês, Emmanuel Macron, vai encontrar-se hoje com o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e principal opositor ao regime de Nicolas Maduro, Juan Guaidó, no Palácio do Eliseu, confirmaram hoje fontes da presidência.

Presidente francês recebe Guaidó em ronda de pedidos de ajuda
Notícias ao Minuto

11:01 - 24/01/20 por Lusa

Mundo Venezuela

O encontro está marcado para as 17h00 locais (16h00 em Lisboa), mas não haverá declarações após a reunião, disseram as mesmas fontes.

Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela e reconhecido por mais de 50 países, entre os quais a França, também se vai encontrar hoje com a comunidade venezuelana em Paris, antes de partir para Madrid, onde realizará um evento público no sábado.

Emmanuel Macron é um dos líderes políticos da União Europeia mais críticos do Presidente venezuelano Nicolás Maduro e reconhece Guaidó como presidente interino do país até a convocação de novas eleições presidenciais.

Numa mensagem publicada em francês e espanhol na rede social Twitter, em 4 de fevereiro passado, Macron reivindicou o direito dos venezuelanos a "expressarem-se livre e democraticamente".

"Os venezuelanos têm o direito de se expressar de forma livre e democrática. A França reconhece @jguaido (Guaidó) como 'presidente encarregado' de implementar um processo eleitoral", afirmou.

Guaidó esteve presente na quinta-feira no Fórum Económico Mundial, em Davos, Suíça, onde pediu ajuda à elite económica e política mundial para a sua oposição ao regime de Nicolas Maduro.

"Estamos diante de um conglomerado internacional e criminal, precisamos da vossa ajuda", disse aos dirigentes políticos e económicos de várias partes do mundo.

"Sozinhos, não podemos" enfrentar o regime do Presidente venezuelano Nicolás Maduro, referiu.

Guaidó lembrou ainda que a Venezuela, atingida por uma das mais graves crises económicas e políticas da sua história, está a enfrentar uma "tragédia sem precedentes".

Na quarta-feira, Guaidó esteve em Bruxelas e pediu às instâncias europeias mais sanções internacionais para enfraquecer o regime chavista de Maduro e "parar a tragédia do povo".

O autoproclamado Presidente interino da Venezuela referia-se a restrições como a proibição de viagens ou congelamento de bens a personalidades ou mesmo membros do executivo venezuelano suspeitos de contribuírem para a violação de direitos humanos ou envolvidos em esquemas de corrupção.

"É por isso que estamos na Europa, para tentar arranjar uma forma de travar a tragédia do povo", disse no Parlamento Europeu, pouco depois de uma reunião com o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, e de encontros com grupos políticos europeus.

Guaidó também se tinha encontrado, na terça-feira, com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, em Londres, vincando "os valores partilhados com a Europa: democracia, liberdade e dignidade".

Em Espanha a partir de sábado, Juan Guaidó será recebido não pelo primeiro-ministro, Pedro Sánchez, mas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Arancha González Laya.

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