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Autorizado desembarque aos migrantes do Ocean Viking em Lampedusa, MSF

Os 82 migrantes a bordo do barco humanitário Ocean Viking, das organizações não-governamentais (ONG) SOS Méditerranée e Médicos Sem Fronteiras (MSF), poderão desembarcar num porto de Lampedusa, confirmou hoje MSF nas redes sociais.

Autorizado desembarque aos migrantes do Ocean Viking em Lampedusa, MSF
Notícias ao Minuto

10:01 - 14/09/19 por Lusa

Mundo Migrantes

"As autoridades italianas acabam de oferecer ao Ocean Viking um porto de desembarque seguro. Depois de seis dias do primeiro resgate, os 82 migrantes a bordo desembarcarão em breve em Lampedusa", escreveu a MSF.

A ONG e as autoridades locais não especificaram pormenores sobre o desembarque e os meios locais asseguram que a Guarda Costeira italiana está a analisar se permite a entrada no porto ao Ocean Viking ou transfere os migrantes para outros barcos italianos em águas internacionais e os transporta para terra.

Em Itália ainda está em vigor o decreto de proibição de entrar em águas territoriais para barcos com migrantes, que foi aprovado pelo anterior Executivo, da Liga e do Movimento 5 Estrelas.

O anúncio de um porto para o navio ocorre depois de, em 12 de setembro, o Governo italiano ter informado que vários países europeus, sem especificar quais, concordaram no realojamento dos migrantes salvos a bordo.

O barco da SOS Méditerranée e da MSF socorreu em 08 de setembro 50 pessoas no Mediterrâneo e em 10 de setembro acolheu outras 34, que tinham sido assistidas no mar por um veleiro que não tinha condições para as manter a bordo.

Nos últimos dias, uma mulher grávida de nove meses e o marido tiveram de ser retirados para Malta.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, pediu em Bruxelas para que os países europeus promovam um mecanismo automático de redistribuição dos migrantes que navegam pelo Mediterrâneo com destino à Europa.

O Ocean Viking já esteve duas semanas no Mediterrâneo com 356 migrantes a bordo em agosto passado, até seis países europeus concordarem no realojamento dos resgatados, uma situação extrema criticada pela MSF, que pediu à UE um sistema permanente em vez de pactos pontuais para cada situação.

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