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Número de execuções em 2018 foi o mais baixo da década

Quase 700 pessoas foram executadas em 2018, um número que representa o mais baixo da década, mas que não contabiliza os milhares de penas de morte anuais na China, divulgou hoje a Amnistia Internacional.

Número de execuções em 2018 foi o mais baixo da década
Notícias ao Minuto

06:47 - 10/04/19 por Lusa

Mundo Amnistia Internacional

De acordo com o relatório anual desta organização, os Estados aplicaram a pena de morte a 690 pessoas no ano passado, o que representa um decréscimo de 31% em relação a 2017.

Esta redução deve-se sobretudo a diminuições de execuções em países como o Irão, Paquistão ou Somália, embora o Irão continue a ser responsável por um terço das execuções registadas pela Amnistia Internacional.

Aliás, sublinha a organização, quase oito em cada 10 execuções são realizadas em apenas quatro países: Irão, Arábia Saudita, Vietname e Iraque.

Tal como todos os anos, os números totais não incluem os milhares de execuções que a Amnistia Internacional acredita que são realizadas na China, onde os dados sobre penas de morte são classificados como segredos de Estado.

O relatório adianta que no Irão o número de execuções realizadas no ano passado foi de cerca de metade do registado no ano anterior, passando de 507 para 253. Isto deveu-se sobretudo à nova lei sobre narcóticos, refere a Amnistia Internacional.

No Iraque e no Paquistão, a queda foi para cerca de um terço dos números de 2017, com as penas de morte a passarem de 125 para 52 no Iraque e de 60 para 14 no Paquistão.

Também a Somália diminuiu para metade as execuções levadas a cabo no ano passado, passando de 24 para 13.

A Amnistia Internacional sublinhou ainda estar preocupada com um aumento que, embora ligeiro, repete a tendência do ano anterior, do número de execuções nos Estados Unidos. Os mortos pelo Estado neste país passaram de 23 em 2017 para 25 no ano passado.

Mas não são só os Estados Unidos que preocupam a organização. Também o Japão e Singapura, que reportaram os números mais altos da década, o Sudão do Sul, onde as execuções quase duplicaram de quatro em 2017 para sete em 2018, e na Bielorrússia, onde o valor também duplicou, de dois para quatro penas de morte aplicadas.

A organização refere ainda que o Bahrein, Bangladesh, Jordânia, Koweit, Malásia, Palestina e Emirados Árabes Unidos reportaram este ano que não aplicaram a pena de morte, embora o tenham feito em 2017.

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