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Parque Viirunga reabre nove meses após sequestro de turistas británicos

O parque nacional de Virunga, na República Democrática do Congo (RDC), famoso pelos seus gorilas de montanha, reabre as suas portas ao turismo nove meses despois terem sequestrado, no seu interior, dois turistas britânicos e morto uma guarda forestal congolesa.

Parque Viirunga reabre nove meses após sequestro de turistas británicos
Notícias ao Minuto

17:28 - 17/02/19 por Lusa

Mundo Congo

Um primeiro grupo de turistas visitou o parque esta sexta-feira 15 de fevereiro, acompanhados todo o tempo por guardas florestais armados, informaram hoje os meios locais.

"Organizamos escoltas que os acompanham até ao seu destino, e no caminho para o vulcão Nyiragongo, o de visita aos gorilas na área de Mikeno, que no está a mais de 35 quilómetros de Goma", especificou a um meio de comunicação local, o Desk Eco, o responsável de comunicação do parque, Olivier Mukisya.

Em maio de 2018, dois turistas britânicos foram sequestrados durante dois dias por supostos rebeldes, que mataram a guarda forestal congolesa que os acompanhava e feriram o condutor.

Desde então o Virunga esteve encerrado, enquanto uma empresa internacional estudava e auditava as medidas de segurança necessárias e se contratavam novos guardas florestais.

Localizado na província de Kivu do Norte, onde atualmente operam mais de uma centena de grupos armados, segundo diversas ONG, Virunga constitui a maior atração turística do Congo, e é Património da Humanidade desde 1979.

Dentro dos seus limites encontra-se o vulcão Nyiragongo, um dos mais ativos do mundo. Porém, a maior atração continua a ser a presença dos gorilas de montanha, que atraem turistas de todo o mundo já que neste país podem-se contemplar de forma bastante mais económica que no Uganda ou no Ruanda.

Desde que reabriu as suas portas ao turismo, em 2014, o Virunga já foi viistado por mais de 17.000 turistas, apesar da grande instabilidade.

A população de gorilas de montanha, espécie em perigo de extinção que vive em dois parques repartidos pelo Uganda, RDC e Ruanda, ascendeu a 1.004 exemplares en 2018.

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