Presidência austríaca da UE admite novas sanções a Moscovo
A presidência austríaca da União Europeia (UE) anunciou hoje, em Bruxelas, a possível adoção de novas sanções à Rússia, na sequência do recente aumento da tensão entre Moscovo e a Ucrânia, será debatida em dezembro.
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Mundo Tensão
"Sobre a questão de sanções suplementares, esta continua por determinar", disse, em Berlim, a ministra dos Negócios Estrangeiros da Áustria, Karin Kneissl, lembrando que está agendada uma reunião do Conselho Europeu para 13 e 14 de dezembro.
Kneissl, que hoje se reuniu com o seu homólogo alemão, Heiko Mass, salientou ainda que uma decisão sobre sanções "dependerá do comportamento dos dois beligerantes e deverá ser analisada".
Por seu lado, a porta-voz da Comissão Europeia para os Assuntos Externos, Maja Kocijancic, lembrou, por seu lado, que "todas as medidas restritivas devem ser adotadas por unanimidade" pelos Estados-membros.
O executivo comunitário adiantou ainda que vai analisar a decisão de Kiev de introduzir a lei marcial, apelando às partes para um apaziguamento da situação.
No domingo, embarcações russas apoderaram-se de três navios militares ucranianos -- duas pequenas lanchas blindadas e um rebocador -- depois de terem disparado sobre eles, fazendo uma vintena de prisioneiros no estreito de Kerch, que liga o mar Negro ao mar de Azov.
Este incidente armado fez também diversos feridos entre os ucranianos -- seis, segundo Kiev, e três, segundo Moscovo -- e desencadeou reações de condenação na Ucrânia e em vários dos seus aliados ocidentais.
O parlamento da Ucrânia aprovou na segunda-feira a imposição da lei marcial nas regiões fronteiriças do país durante 30 dias, num contexto de fortes tensões com a Rússia, que apresou no domingo três navios militares ucranianos no mar Negro, uma decisão sem precedentes.
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