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Forças Armadas do Irão prometem perseguir autores do atentado em Ahvaz
O chefe de Estado-Maior das Forças Armadas Iranianas prometeu hoje que o Irão perseguirá "em qualquer parte do mundo" os autores do atentado de sábado em Ahvaz que matou mais de 20 pessoas e feriu 53.
© Reuters
Mundo Reação
Citado pela agência Tasnim, Mohammad Bagheri, referiu que os extremistas receberam "apoio financeiro de alguns países.
Bagheri garantiu que, a não se verificar uma alteração de políticas por parte desses países, as Forças Armadas iranianas "reservam-se ao direito de dar uma resposta em qualquer momento e lugar".
O Ministério dos Negócios Estrangeiro do Irão convocou hoje um diplomata dos Emirados Árabes Unidos, na sequência das declarações de um conselheiro político daquele país, que negou que o ataque Ahvaz tenha sido um ato terrorista.
Em causa, está a posição defendida, no sábado, pelo professor de ciência política dos Emirados e alegado assessor do Governo, Abduljaleq Abdulah, na rede social Twitter, de que "um ataque contra um objetivo militar não é um ato terrorista".
Também hoje o Irão convocou diplomatas da Dinamarca, Grã-Bretanha e a Holanda porque, segundo Teerão, estes países abrigam membros dos grupos terroristas que reivindicaram o atentado numa parada militar no sudoeste do Irão.
O Presidente iraniano, Hassan Rohani, prometeu, no sábado, uma "resposta terrível" ao ataque terrorista em Ahvaz.
"A resposta da República islâmica a qualquer ameaça será terrível", disse, num comunicado emitido à data, Hassan Rohani.
De acordo com os meios de comunicação locais, o ataque em um desfile militar no irão, que já foi reivindicado pelo movimento radical Estado Islâmico e pelo Movimento Árabe de Libertação de Ahvaz, matou pelo menos oito membros da Guarda Revolucionária, grupo de elite do país.
O Irão é um dos aliados do regime sírio, que tem atacado as estruturas do Estado Islâmico no leste da Síria.
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