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Primeiro-ministro de Malta: Países da UE desejam novo referendo do Brexit

O primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, disse hoje que há uma opinião "quase unânime" entre os líderes da União Europeia (UE) de que gostariam que o Reino Unido realizasse um segundo referendo sobre o Brexit.

Primeiro-ministro de Malta: Países da UE desejam novo referendo do Brexit
Notícias ao Minuto

10:52 - 20/09/18 por Lusa

Mundo Joseph Muscat

Em declarações ao programa Today da BBC Radio 4, Muscat sublinhou que qualquer acordo de saída que seja alcançado entre Londres e Bruxelas será "menos bom" do que a permanência do Reino Unido na UE.

"Existe atualmente uma opinião unânime ou quase unânime em torno da mesa (de negociações) de que gostaríamos que acontecesse algo quase impossível, que o Reino Unido fizesse outro referendo", disse o político trabalhista.

Muscat admitiu que desconhece qual seria o resultado desta consulta hipotética, mas ressaltou que os líderes europeus gostariam de ver se "há a possibilidade de o povo britânico colocar as coisas em perspetiva, ver o que foi negociado, ver as opções e, em seguida, decidir de uma vez por todas".

Falando no mesmo programa, o primeiro-ministro checo, Andrej Babis, concordou que gostaria de ver outro referendo sobre o 'Brexit'.

"Esperamos chegar a um acordo (entre o Reino Unido e a UE) mas, basicamente, eu estou muito descontente com a saída do Reino Unido, então, talvez fosse melhor realizar um outro referendo e talvez as pessoas pudessem mudar de opinião", disse Babis.

O primeiro-ministro checo argumentou que "um segundo referendo iria resolver o problema rapidamente", mas disse ainda que é possível que Londres e Bruxelas cheguem a um acordo sobre os termos da saída e de uma futura relação bilateral.

No Reino Unido, a campanha "Voto do povo", apoiada por políticos influentes e financiada pelo bilionário George Soros, entre outros, pede a realização de uma "consulta popular" - evitando a palavra referendo - sobre o acordo que o Governo conservador britânico assinar com a UE (ou falta dele) e a opção de permanecer no bloco.

A primeira-ministra, Theresa May, defendeu na quarta-feira o seu plano para o "Brexit" diante dos vinte sete países do bloco europeu e descartou a convocação de outra consulta "sob quaisquer circunstâncias", considerando que seria trair o eleitorado e que "destruiria a confiança nos políticos".

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