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Mulheres sauditas já conduzem, mas o caminho ainda é longo
Levantamento da proibição marca um passo histórico na conquista de direitos no reino ultraconservador. Sistema patriarcal continua em vigor e o caminho a percorrer ainda é logo, contudo, as imagens, que pode ver na galeria abaixo, são de celebração, num dia histórico na Arábia Saudita.
© Reuters
22 Fotos
07:55 - 25/06/18 por Pedro Bastos Reis
Mundo Arábia Saudita
"Agora, todas as mulheres têm o direito de conduzir um carro em qualquer lugar no reino”. Foi desta forma que a transmissora estatal saudita al-Ekhbariya abriu os noticiários de domingo, dia em que as mulheres da Arábia Saudita finalmente puderam sentar-se ao volante e conduzir.
O fim da proibição foi um passo histórico num país ultraconservador, em que as mulheres dependem da aprovação dos homens para grande parte das suas atividades no dia a dia.
Os ativistas da região viram com bons olhos o fim da proibição mas alertaram para os problemas que as mulheres vão agora enfrentar para, efetivamente, poderem conduzir livremente.
“Este foi um passo importante, mas claro que há muitos desafios que as mulheres agora enfrentam com o levantamento da proibição”, disse à Al Jazeera Suad Abu-Dayyeh, da organização não-governamental Equality Now.
Entre estes problemas, refere Abu-Dayyeh, está o “preço das aulas, seis vezes mais elevado [para as mulheres] do que para os homens”. “Esta é uma das restrições que fazem com que as mulheres não tenham acesso a cartas de condução de uma forma rápida, isto para além da limitação das escolas de condução na Arábia Saudita”, sublinha.
Os analistas salientam ainda o longo caminho percorrido pelas mulheres até que este direito tenha sido conquistado. Para que as sauditas começassem a conduzir, várias ativistas foram (e continuam) presas, sendo que muitas delas enfrentam penas de prisão de 20 anos.
Além disso, o sistema patriarcal e ultraconservador da sociedade saudita permanece. Atividades como estudar, viajar ou até mesmo sair à rua continuam a estar dependentes da permissão de um homem da família, normalmente o pai, marido ou irmão.
“Apelamos a que o governo termina o sistema de guarda masculina, porque este sistema restringe não só a liberdade de movimento das mulheres, como também a sua vida diária”, acrescentou Abu-Dayyeh.
Enquanto a luta para pôr fim a este sistema patriarcal, as mulheres sauditas já começaram a conduzir e as imagens que chegam do reino são de congratulação e celebração.
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