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Jovens e ecrãs. Será esta ligação assim tão má?
Não há criança que não goste de passar algum tempo a brincar com dispositivos móveis. Mas será o uso assim tão nocivo para os jovens?
© iStock
Lifestyle Estudo
Telemóvel, tablet, computador, consola portátil, televisão. Não importa o dispositivo, o que realmente interessa aos jovens é que seja intuitivo que chegue e o mais versátil possível.
O uso de dispositvos móveis e televisores por parte dos mais novos é uma prática cada vez mais comum, mas são muitos os pais que ficam preocupados com um possível impacto nocivo destes equipamentos na saúde e comportamento dos filhos. Mas há razões para isso?
Segundo um recente estudo do Departamento de Psicologia da Stetson University (nos Estados Unidos), publicado na revista Psychiatric Quarterl, passar demasiado tempo em frente a algum tipo de ecrã não faz assim tão mal aos miúdos como até agora se pensou. E quanto é ‘demasiado tempo’? Diz o estudo que são seis horas, ou seja, que este é já um período moderado de exposição. Mas estas seis horas ao ecrã não tem qualquer impacto negativo na saúde e comportamento. Além disso, entre aulas, atividades e tempos de estudo, é muito difícil para um jovem passar seis horas ‘colado’ a um ecrã.
E quando se ultrapassa esta barreira das seis horas? Pouco ou nada acontece de mal à saúde e ao comportamento, diz o mesmo estudo citado pelo site LiveScience. Por exemplo, a tendência para as más notas ficou apenas associada aos jovens que faziam um uso demasiado exagerado de ecrãs, ou seja, que passavam mais do que seis horas diárias a ver televisão ou ao computador. Este tempo prolongado ao ecrã pode estar associado a faltas escolares, algo que compromete por si só o bom desempenho do estudante.
O estudo teve por base a análise a mais de seis mil jovens com uma idade média de 16 anos. O tempo que passavam ao ecrã e ainda a tendência para comportamentos de risco foram também avaliadas.
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