Fortes/inteligentes? Leais/bonitos? Quem ganha e quem perde na natureza
Os animais mais fortes tendem a ser menos inteligentes. Também a beleza e a sexualidade estão interligadas, comprova estudo.
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Dois estudos publicados recentemente pela Britain's Royal Society trazem uma nova visão sobre o mundo animal e sobre as qualidades e defeitos de cada espécie.
Na prática, o porque não se pode ser o melhor em tudo, os mais fortes fisicamente tendem a ser menos inteligentes. Já sobre a sexualidade, percebe-se que os mais bonitos tendem a ser mais infiéis.
A primeira conclusão é de Theodore Stankowich e Ashly Romero, da Universidade do Estado da Califórnia nos Estados Unidos. Os especialistas olharam para o exemplo dos pangolins e ouriços, mamíferos que facilmente se defendem dos predadores, devido aos espinhos, mas nos quais a inteligência não é um forte.
No sentido inverso, o cérebro de espécies que fisicamente são menos robustas (corpos revestidos por finas camadas de pele), desenvolveu-se no sentido de gerir melhor as ameaças. Além disso, é possível constatar que “espécies protegidas tornam-se menos inteligentes”, segundo explicam os biólogos citados pelo Daily Mail.
Já no que respeita à sexualidade das espécies, as conclusões são de Jenelie Dowling, da Universidade de Montana, e de Michael Webster, da Universidade Cornell, nos Estados Unidos.
O estudo desenvolvido pelos especialistas comprova que o jogo do acasalamento depende (mais do que julga) da aparência física. É assim, pelo menos, a avaliar pelo exemplo da ave Malurus melanocephalus, uma espécie monogâmica.
Se os machos com plumagem mais colorida são os que se mostram menos leais a uma só ave do sexo feminino, os pardos são mais inclinados a ter um só parceiro. Os segundos protegem mais e melhor a progenitora e as crias, enquanto os filhos dos poligâmicos têm maior risco de não sobreviver aos primeiros tempos de vida.
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