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AMAL e Martifer interessados nos Estaleiros de Viana do Castelo

Dois grupos portugueses disseram hoje que vão estudar o caderno de encargos da subconcessão dos terrenos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) para decidir se avançam ou não para o negócio.

AMAL e Martifer interessados nos Estaleiros de Viana do Castelo
Notícias ao Minuto

16:08 - 26/04/13 por Noticias ao Minuto com Lusa

Empresas e Finanças Subconcessões

O grupo português AMAL, da área da metalomecânica, afirmou aguardar o lançamento do concurso público, processo que segundo o ministro da Defesa Nacional deverá desenrolar-se nos próximos três meses, para tomar uma decisão. Em Agosto, o Conselho de Ministros rejeitou a proposta do grupo AMAL - que concorreu em parceira com a Munchmeyer Petersen Marine GmbH, dos mesmos donos da Ferrostaal, empresa que vendeu os dois submarinos a Portugal, precisamente porque este consórcio pretendia uma concessão da empresa pública.

O mesmo interesse foi entretanto assumido à agência Lusa por fonte oficial do grupo português Martifer, detentor dos estaleiros da NavalRia, em Aveiro. "A Martifer vai levantar o caderno de encargos e avaliará, posteriormente, se apresenta uma proposta ou não", disse a mesma fonte. Os estaleiros da NavalRia entregaram recentemente dois navios-hotel à empresa Douro Azul e têm em curso a construção de mais dois, estando por isso a trabalhar em pleno em termos de construção naval.

O grupo russo RSI Trading, o único que ainda estava na corrida à reprivatização dos estaleiros , admitiu uma decisão sobre se entram neste novo processo proposto pelo Governo português "depois de conhecer em detalhe o modelo de subconcessão".

Uma resolução do Conselho de Ministros publicada a 24 de Abril indica que o Governo está a estudar alternativas ao encerramento do processo de reprivatização que permitam "potenciar" a utilização dos terrenos e infraestruturas. Não se prevê qualquer obrigatoriedade de os terrenos serem afectos no futuro à construção naval, mas o ministro da Defesa José Pedro Aguiar-Branco já assumiu que se deve "raciocinar num juízo de normalidade", até porque "aqueles terrenos têm uma determinada configuração".

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