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Vodafone aplaude recomendação de Bruxelas sobre rede de fibra da MEO

O presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, aplaudiu hoje a recomendação da Comissão europeia de impor a abertura da rede de fibra da MEO (PT Portugal/Altice) em zonas não competitivas.

Vodafone aplaude recomendação de Bruxelas sobre rede de fibra da MEO
Notícias ao Minuto

16:48 - 05/12/16 por Lusa

Economia Mário Vaz

Na recomendação, divulgada no seu site, a Comissão Europeia "pede à Anacom que imponha à MEO a obrigação de fornecer" a sua rede de fibra ótica "em algumas partes ou áreas" que o regulador "considerou serem não competitivas a nível de retalho, em particular nas áreas remotas ou rurais".

A Vodafone Portugal "aplaude" e "revê-se inteiramente na recomendação" da Comissão Europeia, que "reitera pela segunda vez as sérias dúvidas relativas à compatibilidade da decisão da Anacom [Autoridade Nacional de Comunicações] face às regras europeias", afirmou Mário Vaz, numa reação sobre o assunto.

"Aliás, os congéneres europeus do regulador nacional que compõem o BEREC também levantaram estas preocupações", apontou o gestor.

"Segundo a Comissão Europeia, a Anacom não explica como é que não impor o acesso à rede de fibra da MEO vai criar um mercado concorrencial que traga escolha e preços competitivos à população que reside em 85% das freguesias portuguesas (as ditas zonas não concorrenciais segundo a Anacom)", prosseguiu o presidente executivo da Vodafone Portugal.

"Tanto mais que a própria Anacom admite que nessas zonas as condições socioeconómicas existentes e a densidade populacional constituem um entrave ao investimento por parte dos operadores concorrentes à MEO", acrescentou.

"A manter-se o sentido de decisão da Anacom continuaremos a ter um Portugal de primeira -- com fibra, com concorrência e com escolha -- e um de segunda -- onde os clientes têm menos escolha, pior serviço e pagam mais caro", apontou o gestor, salientando que a operadora defende "um país onde o desenvolvimento, a inovação, a qualidade e os preços são para todos".

Nesse sentido, "continuaremos a insistir num modelo de coinvestimento para as redes fixas de nova geração. Não por uma questão meramente egoísta ou por uma perspetiva oportunista, mas para garantir um investimento mais racional, assegurando mais e melhor concorrência para o país e chegando rapidamente ao território mais remoto e à população mais desfavorecida", sublinhou.

"Acreditamos que compete ao regulador garantir que a revolução digital quebra todas as limitações geográficas, chegando, sem exceção, a toda a população portuguesa, de norte a sul do país e às regiões autónomas", disse, salientando esperar que a Anacom "não ficará indiferente às preocupações levantadas pelos operadores alternativos, pelo BEREC e pela Comissão Europeia, alterando a sua decisão".

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