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Pressão sobre Atenas não terá "impacto negativo" em Portugal

O mundo económico foi ontem abalado pela decisão do Banco Central Europeu em não aceitar os títulos de dívida pública grega como colateral para novos empréstimos bancários à banca do país. Porém, o banco alemão Commerzbank considera que a situação não terá impacto negativo em Portugal, dá conta o Diário Económico.

Pressão sobre Atenas não terá "impacto negativo" em Portugal
Notícias ao Minuto

16:20 - 05/02/15 por Notícias Ao Minuto

Economia Commerzbank

O Banco Central Europeu decidiu ontem, terça-feira, fechar as portas ao financiamento regular da banca grega. A decisão ‘assustou’ os mercados, porque é vista como um possível passo em frente para a saída da Grécia da Zona Euro. No entanto, relativamente ao impacto que esta decisão terá sobre a economia grega este deverá ser muito limitado.

Quem o afirma é Alexander Aldinger, estratega do banco alemão Commerzbank, que explica, ao Diário Económico, que "a proporção de obrigações gregas nas mãos dos bancos portugueses deverá ser insignificante”, pelo que considera que a decisão do regulador central não deverá ter um "impacto negativo" em Portugal. "Não vemos uma escassez colateral crescente para os bancos portugueses, depois do afastamento das obrigações gregas, para as suas operações regulares junto do BCE. A proporção de obrigações gregas nas mãos dos bancos portugueses deverá ser insignificante", justifica Aldinger.

No entender deste especialista, a decisão tomada pela equipa de Mario Draghi visa mais pressionar os governantes gregos a assumirem o seu compromisso de cumprimento do acordado com as instituições estrangeiras

"O risco de fuga acelerada de depósitos impede que haja mais tempo para assegurar um acordo. Por mais desesperada que a situação pareça ser, continuamos a acreditar que algum tipo de compromisso acabará por ser encontrado", refere em declarações ao Económico.

Em janeiro, antes ainda de ser conhecido o resultado das eleições que ditaram a vitória do partido de Tsipras, o Syriza, foram realizados levantamentos nos bancos gregos que excederam os 15 mil milhões de euros.

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