Meteorologia

  • 19 MAIO 2024
Tempo
19º
MIN 12º MÁX 21º

Carlos Costa é hoje ouvido por causa das prescrições

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, vai esta tarde ao Parlamento explicar aos deputados as razões que levaram à prescrição de procedimentos contraordenacionais do supervisor bancário contra antigos gestores do BCP.

Carlos Costa é hoje ouvido por causa das prescrições
Notícias ao Minuto

06:46 - 09/04/14 por Lusa

Economia Caso BCP

A audição de Carlos Costa foi requerida pelo grupo parlamentar do PCP, tendo sido aprovada por unanimidade, e decorrerá depois de terminar a sessão plenária no Parlamento.

O responsável vai falar perante as comissões parlamentares de Orçamento e Finanças e dos Assuntos Constitucionais.

Já na passada quinta-feira, os deputados destas duas comissões ouviram as explicações de Carlos Tavares, presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) por causa da mesma matéria.

E, na sexta-feira, será a vez de ser ouvido o Conselho Superior de Magistratura (CSM) no Parlamento.

No passado dia 07 de março, soube-se que o juiz António da Hora decidiu declarar extintos todos os procedimentos contraordenacionais que visavam o fundador e antigo presidente do Banco Comercial Português (BCP), Jardim Gonçalves, no processo interposto pelo Banco de Portugal, por prescrição dos factos.

Isto significa que Jardim Gonçalves não terá de pagar o milhão de euros em coimas exigidos pelo Banco de Portugal e deixa de ficar sujeito à inibição de nove anos de exercer atividade na banca, também imposta pelo Banco. Esta decisão não é passível de recurso.

Quanto aos restantes arguidos, Christopher De Beck, António Rodrigues, Filipe Pinhal, António Castro Henriques e Luís Gomes, além do próprio BCP, o juiz declarou extinto o procedimento contraordenacional relativo a duas acusações relacionadas com as 17 sociedades 'offshore' do banco sediadas nas Ilhas Caimão.

Na sequência, no mesmo dia, soube-se que o Ministério Público e o Banco de Portugal requereram que o julgamento do caso BCP, que ainda decorre, aconteça sem interrupção nos períodos de férias judiciais, para evitar o risco de prescrição das contraordenações dos seis arguidos que ainda não foram extintas.

A 11 de março o CSM anunciou a abertura de um inquérito ao processo de prescrição de nove contraordenações imputadas pelo Banco de Portugal a Jardim Gonçalves.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório