Presidenciais em segundo plano. Guterres quer ONU
É o nome mais sonante do lado socialista para a Presidência da República, mas essa parece não ser a principal prioridade de António Guterres. Mesmo sem confirmar ou desmentir uma eventual candidatura à ONU em 2016, há quem garanta que o atual Comissário para os Refugiados conta já com o apoio de “alguns países importantes” caso queira avançar para o lugar de Ban Ki-moon, lê-se na edição desta semana do Expresso.
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Política Cargo
2016 poderá ser o ano de todas as decisões para António Guterres. Se por um lado conta com o apoio de nomes grandes do Partido Socialista (PS) para avançar à corrida por Belém, por outro tem as aspirações de dar continuidade a uma carreira internacional.
Segundo o Expresso, o atual Comissário para os Refugiados poderá concorrer ao mandato da ONU daqui a dois anos – exatamente no mesmo ano que se realizam as eleições presidenciais. Contudo, e embora diga que “não é este o momento para pensar nisso”, António Guterres tem na mira o lugar ocupado atualmente por Ban Ki-moon, garantem fontes próximas ao ex-primeiro-ministro.
E há mesmo quem diga que Guterres conta já com o apoio de “alguns países importantes que já tomaram uma posição favorável a uma eventual candidatura”. Ana Gomes frisa mesmo o “enorme prestígio” que o socialista conquistou em Nova Iorque e o facto de os Estados Unidos poderem ser um forte aliado na corrida por um mandato na ONU.
Ban Kim-moon cessa funções de secretário-geral da ONU apenas em 2016 mas, segundo a rotatividade do organismo, o seu sucessor deverá ser da Europa Oriental. Porém, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia poderão abrir portas a um candidato da Europa Ocidental, estando, aqui, a oportunidade para António Guterres avançar.
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