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"Que esperança podemos ter nesta política de corte e costura?"

Coube a António Gameiro, vice-presidente da bancada socialista, comentar esta quinta-feira a decisão do Tribunal Constitucional em chumbar a nova CES e os cortes de salários após 2015. Sobre esta decisão, o dirigente socialista congrutalou-se em nome do partido, mas frisou que o Governo liderado por Pedro Passos Coelho não poderá continuar a apostar, no que apelidou de uma estratégia de "corte e costura".

"Que esperança podemos ter nesta política de corte e costura?"
Notícias ao Minuto

20:16 - 14/08/14 por Notícias Ao Minuto

Política António Gameiro

“O Partido Socialista declara a sua satisfação em relação à decisão do Tribunal Constitucional em chumbar a Contribuição de Sustentabilidade. António José Seguro já tinha dito que revogaria esta lei”, afirmou esta quinta-feira António Gameiro, vice-presidente da bancada parlamentar socialista.

Recorde-se que o coletivo de juízes do Palácio Ratton decidiu chumbar parcialmente os cortes salariais propostos pelo Governo, aprovando apenas a medida para vigorar em 2014 e 2015, não a aprovando para os anos de 2016 a 2018, mas chumbando também a proposta de uma nova CES.

Sobre este tema, disse o dirigente socialista que se o Governo quiser tem outras formas de fazer baixar o défice ao invés de insistir em castigar “sempre os mesmos”.

“O Partido Socialista também foi contra esta lei de corte nos rendimentos. Julgamos que há outra forma de combater o défice. Calha sempre aos mesmos, mas o PS respeita as decisões do TC”, afirmou o socialista acrescentando que “se o Governo olhasse para aqueles que mais têm, e para o que é para poucos, em vez de cortar aquilo que é para muitos, talvez conseguisse reduzir o défice e ter outras fontes de receita”.

Por fim, fazendo menção a um conjunto de 80 propostas socialistas, Gameiro lamentou a ausência de uma estratégia de crescimento e de uma política que apelidou de “corte e costura”.

“Não há uma estratégia de crescimento, só de empobrecimento. Isso faz com que não haja crescimento económico. O Governo tem espaço para fazer de maneira diferente. Se este caminho [aumento de impostos] que começou em 2011 continuar, a nós não nos espantará”, alertou o socialista sobre um possível aumento de impostos, afirmando ainda que “aquilo [crise económica] que aconteceu em 2010 e 2011 para justificar estes cortes, o Governo disse que acabou. (...) [Porém], que esperança podem ver os portugueses nesta política de corte e costura?”.

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