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Entre o que primeiro-ministro disse e o que (de facto) quis dizer

Na entrevista que o primeiro-ministro Passos Coelho concedeu à SIC, esta semana, foram abordadas várias questões associadas aos salários, pensões e impostos. O Diário Económico deslinda, na edição de hoje, o que ficou implícito nas entrelinhas das respostas dadas pelo chefe do Governo, antecipando o que podem esperar os portugueses para um futuro próximo ou não.

Entre o que primeiro-ministro disse e o que (de facto) quis dizer
Notícias ao Minuto

08:58 - 17/04/14 por Notícias Ao Minuto

Política Entrevista

Sem querer entrar em grandes pormenores, o primeiro-ministro Passos Coelho falou, esta semana, em entrevista à SIC, sobre o que está, ou estará, em cima da mesa do Governo para matérias sensíveis como salários, pensões e impostos.

Na edição de hoje, o Diário Económico descodifica algumas das respostas do chefe do Governo, que parece ter deixado algumas pistas para o que o futuro reserva aos portugueses.

Em matéria de pensões, Passos Coelho garantiu que “até ao final deste mês” será conhecida a medida alternativa à Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), sendo certo, segundo o próprio, que “a redução não será tão grande como é hoje” mas “terá de continuar a existir porque temos um sistema que não é sustentável”.

Sobre os cortes que estão em vigor para salários e pensões, o primeiro-ministro não se quis comprometer com datas mas admitiu que será necessário “desonerar salários e pensões (…) possivelmente em 2016”.

Questionado sobre a nova tabela salarial da Função Pública, a primeira ideia que lançou foi a de que é preponderante “corrigir a forte progressividade” dos atuais cortes, deixando no ar, segundo o Diário Económico, de que, no futuro, os salários mais baixos serão menos protegidos e os mais altos menos penalizados. Ainda assim, Passos admitiu que a aplicação da nova tabela poderá ser acompanhada de um “descongelamento das progressões”.

Já quanto a possíveis descidas do IRS, o chefe do Governo não se quis comprometer, assegurando que “não é por ser ano de eleições” que o fará.

Mas também houve espaço para ‘novidades’ menos simpáticas, tais como, destaca o Diário Económico, “a introdução de um teto [máximo] ao volume de prestações que se pode receber”, sustentando que “não faz sentido que as pessoas acumulem prestações que somem mais do que aqueles que estão a contribuir para essas prestações recebem”.

No mesmo sentido, Passos deixou no ar a possibilidade de acabar com as indemnizações por despedimentos ilegais que, argumentou, “têm um valor muito superior” e podem “permitir que alguma situação menos correta possa acontecer”.

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