Caso Sócrates: Testemunha fala mas só se não for presa
Defesa de Hélder Bataglia exige salvo-conduto para que empresário luso-angolano se entregue voluntariamente ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), ou seja, só fala se não for preso.
© Global Imagens
País Operação Marquês
Avança este sábado o Expresso que o procurador Rosário Teixeira prometeu um salvo-conduto a Hélder Bataglia a troco do seu testemunho. Recorde-se que o presidente da Escom tem um mandado de captura internacional emitido contra ele, no âmbito do caso Operação Marquês.
No entanto, se Bataglia voar de Luanda para Lisboa e aparecer e forma voluntária nas instalações do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) para ser constituído arguido e, depois, interrogado, não será colocado em prisão preventiva.
Rosário Teixeira quer Bataglia como o 13º arguido da Operação Marquês, que tem como personagem central José Sócrates, mas assegurou ao advogado do empresário luso-angolano que está disposto a deixá-lo em liberdade, a troco do seu testemunho no caso. O procurador até deu uma data para o interrogatório, a partir de 18 de janeiro.
Recorde-se que Bataglia é suspeito de ter intercedido junto do ex-primeiro-ministro para que fossem tomadas decisões do Governo favoráveis ao maior resort de luxo do Algarve, o Vale do Lobo, do qual o luso-angolano é acionista.
Foram identificados na Suíça, entre 2008 e 2009, um total de 12 milhões de euros transferidos por Bataglia para o patrão do Grupo Lena - Joaquim Barroca Rodrigues - e deste para Carlos Santos Silva, o amigo de Sócrates que é considerado seu testa de ferro.
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