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Comissão desvaloriza declarações de Tsipras

A Comissão Europeia reiterou hoje que recebeu uma queixa dos Governos de Portugal e Espanha relativamente a declarações do primeiro-ministro grego, e está em contacto com as partes, mas sublinhou que o importante é o cumprimento do acordo alcançado no Eurogrupo.

Comissão desvaloriza declarações de Tsipras
Notícias ao Minuto

12:12 - 02/03/15 por Lusa

Mundo Europa

A polémica em torno da "perplexidade" em Lisboa e de Madrid pelas recentes declarações de Alexis Tsipras, que no passado sábado acusou os governos português e espanhol de terem tentado bloquear um compromisso no Eurogrupo sobre o prolongamento do programa de assistência à Grécia, dominou a conferência de imprensa diária de hoje da Comissão Europeia, que, todavia, insistiu que o seu papel "não é comentar comentários feitos por outros".

"O Eurogrupo, as instituições europeias e internacionais, e as autoridades gregas alcançaram um acordo muito claro na semana passada. Por isso, o que interessa agora, mais que quaisquer declarações públicas, é que a Grécia implemente as reformas com que se comprometeu de forma rápida e com determinação", declarou uma porta-voz, que durante aproximadamente 20 minutos respondeu a questões de correspondentes internacionais, em Bruxelas, relacionadas com o assunto.

A porta-voz escusou-se a confirmar se o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, já falou com Tsipras na sequência do desagrado manifestado pelos governos de Pedro Passos Coelho e Mariano Rajoy, referindo apenas que "foram feitos vários contactos a vários níveis durante o fim-de-semana".

"Devemos focar-nos no que interessa, e o que é importante, mais que quaisquer declarações públicas, é o cumprimento das reformas com que [as autoridades gregas] se comprometeram e o respeito pelo acordo" alcançado no Eurogrupo, insistiu.

No sábado, numa reunião do comité central do seu partido, Syriza, Tsipras afirmou que, no Eurogrupo, a Grécia se deparou "com um eixo de poderes, liderado pelos governos de Espanha e de Portugal que, por motivos políticos óbvios, tentou levar a Grécia para o abismo durante todas as negociações".

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