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EUA planeiam atacar Estado Islâmico na Síria
Os EUA tencionam atacar por via aérea as posições do Estado Islâmico na Síria e admitem enviar conselheiros militares para ajudar no terreno os soldados iraquianos, disseram hoje dirigentes norte-americanos.
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Mundo Polémica
A Casa Branca esforçou-se para reduzir o impacto da alusão à possibilidade de militares norte-americanos irem para o terreno iraquiano, depois de o principal chefe militar dos EUA, o general Martin Dempsey, ter dito que aqueles poderiam "dar conselhos em situação próxima de combate" aos soldados iraquianos.
Como presidente do Conselho Conjunto dos Chefes de Estado-Maior, Dempsey é o principal conselheiro militar do Presidente Barack Obama, mas a Casa Branca insistiu que o envolvimento de militares dos EUA em combates era "um cenário meramente hipotético".
Os líderes militares têm falado na intensificação do combate contra os grupos islamitas precisamente quando dois ramos da Al-Qaeda apelaram a uma frente unida contra a coligação militar que os EUA estão a construir.
Os aviões norte-americanos têm estado a atacar os combatentes do Estado Islâmico no norte do Iraque, desde 08 de agosto, mas na segunda e terça-feira atacaram-nos pela primeira a sudoeste de Bagdade, no que representou uma expansão significativa da campanha.
O Comando Central dos EUA informou que, além de atacarem as forças do Estado Islâmico, que ameaçavam tomar a cidade de Arbil, no norte, os bombardeamentos destruíram uma unidade terrestre da guerrilha e dois navios de reabastecimento a sudoeste de Bagdade.
A campanha militar norte-americana já permitiu aos combatentes curdos, designados 'peshmergas', recuperarem na terça-feira o controlo de sete cidades, de maioria cristã, que estavam controladas pelo Estado Islâmico.
Em Washington, o secretário da Defesa, Chuck Hagel, disse aos congressistas que já havia um plano para atacar o Estado Islâmico na Síria, onde este grupo mantém reféns ocidentais e tem uma praça-forte na cidade de Raqa.
"O plano inclui ataques às posições do Estado Islâmico na Síria, incluindo a cadeia de comando e controlo, as capacidades logísticas e as infraestruturas", disse Hagel, no comité senatorial das forças armadas.
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