Obama anuncia novas sanções à Rússia
O Presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou hoje que os Estados Unidos vão impor novas sanções à Rússia nos setores da energia, das finanças e do armamento, por instigar a violência separatista no leste da Ucrânia.
© Reuters
Mundo Ucrânia
"As principais sanções que anunciamos hoje continuarão a aumentar a pressão sobre a Rússia, incluindo os amigos e as empresas que apoiam as atividades ilegais da Rússia na Ucrânia", declarou.
Obama negou que o Ocidente esteja a ser arrastado para "uma nova Guerra Fria" com o seu ex-inimigo soviético, mas advertiu que os Estados Unidos e a Europa estão a perder a paciência com o Governo do Presidente russo, Vladimir Putin.
"Hoje, estendendo o âmbito das medidas que anunciámos há duas semanas, os Estados Unidos impõem novas sanções em setores fundamentais para a economia da Rússia: Energia, armamento e finanças", precisou.
"Vamos bloquear as exportações de bens e tecnologias específicos ao setor da energia russo e vamos alargar as nossas sanções a mais bancos russos e empresas da área da defesa", indicou o chefe de Estado norte-americano.
Além disso, acrescentou, "vamos suspender formalmente créditos e financiamentos para projetos de desenvolvimento económico na Rússia".
Pouco antes, o Departamento do Tesouro norte-americano referira, em comunicado, o Banco VTB, o seu subsidiário Banco de Moscovo e o Banco Agrícola Russo como três das instituições que passam a ser abrangidas pelo regime de sanções em vigor contra a Rússia.
O anúncio de Obama surge horas depois de a União Europeia ter anunciado a adoção de um novo pacote de sanções contra a Rússia, em que se incluem restrições financeiras e um embargo de armas.
Esta nova decisão de Washington ocorre um dia depois da conversa que o Presidente norte-americano manteve com a chanceler alemã, Angela Merkel, o Presidente francês, François Hollande, e os primeiros-ministros britânico, David Cameron, e italiano, Matteo Renzi, para coordenar com eles a possibilidade de decretar novas sanções setoriais à Rússia.
Segundo os Estados Unidos, a Rússia aumentou a sua presença militar junto à fronteira com a Ucrânia e continua a fornecer armamento pesado aos rebeldes separatistas pró-russos.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com