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Calamidades afetam 750 mil moçambicanos por ano

As calamidades naturais em Moçambique, sobretudo chuvas e ciclones, atingem 750 mil pessoas por ano e provocam prejuízos de 18 milhões de euros, segundo dados avançados na segunda-feira em Maputo, citados hoje pela imprensa.

Calamidades afetam 750 mil moçambicanos por ano
Notícias ao Minuto

11:30 - 29/07/14 por Lusa

Mundo Dados

Moçambique foi afetado por 75 calamidades nos últimos 30 anos, que resultaram em mortes, comunidades deslocadas e paralisação de atividades agrícolas e fecho de escolas, informou Mark Cassayre, encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos em Maputo, citado hoje pelo diário Notícias.

Os dados avançados pelo diplomata foram referidos na abertura do exercício de simulação do Gabinete de Prontidão para Resposta a Desastres, promovido pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), com apoio do comando das forças armadas norte-americanas para África (Africom), no âmbito de um seminário que decorre esta semana em Maputo.

No mesmo evento, que reúne até quinta-feira 150 quadros do Estado moçambicano e especialistas de vários países africanos, foi apresentado o Plano Nacional de Prontidão e Resposta contra a Gripe pandémica do INGC e também o Apoio Militar ao Plano de Contingência das Autoridades Civis para Desastres.

Ao longo de quatro dias, será debatida a clarificação dos papéis de autoridades civis e militares durante a gestão de calamidades, bem como a prontidão e resposta a desastres e pandemias.

"O nosso país já dispõe de um quadro institucional e de uma prática consolidada e ramificada de gestão de calamidades a vários níveis, incluindo experiências práticas, iniciativas locais, sistemas de aviso prévio, preparação de reservas quando há previsão de secas e simulações entre outras práticas", declarou na abertura do seminário o primeiro-ministro moçambicano, Alberto Vaquina, para quem a resposta a desastres é um assunto transversal ao Governo dado o seu impacto nas populações e no aumento da pobreza.

Desde 2012, os Estados Unidos apoiaram o plano de resposta às calamidades de Moçambique com 750 mil euros.

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