Ciência diz como tirar 'aquela' música da cabeça
Ouviu no carro a caminho do trabalho e desde então que essa música não lhe sai da cabeça? A ciência já tem a fórmula para que não volte a acontecer.
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Lifestyle Estudo
Ouviu uma música e não mais parou de a cantarolar mesmo contra a sua vontade? Não se sinta só. Ele ‘mal’ já afetou tantas pessoas (cerca de 90%) que até mesmo a ciência não ficou indiferente.
De acordo com um estudo da Universidade de Reading, no Reino Unido (2015), tirar ‘aquela’ música da cabeça é tão simples como mascar uma pastilha elástica. Sim. O segredo está em mascar uma pastilha elástica.
Conta o El País que esta conclusão surgiu depois de os investigadores britânicos terem lido uma publicação anónima na Internet que garantia que mascar paus de canela fazia esquecer a música que tanto pairava na cabeça. Intrigados com esta ‘sabedoria popular’, os cientistas britânicos decidiram analisar em que medida o movimento mecânico dos maxilares conseguiria interferir com a capacidade de memória.
O estudo
A investigação dividiu-se em três experiências. Numa primeira, o grupo de participantes ouviu a música ‘Play Hard’ de David Gueta e foram analisadas as vezes em que a música surgiu involuntariamente na cabeça dos voluntários.
Numa segunda, os participantes ouviram a mesma música duas vezes e os cientistas analisaram as vezes em que o grupo pensou na música e as vezes em que esta suou involuntariamente na cabeça.
Na terceira e última experiência, os investigadores recorreram a dois grupos de participantes. O tema foi ‘Payphone’ dos Marron 5 e um dos grupos mascou uma pastilha, enquanto o outro grupo batia com os dedos numa mesa, acompanhando a batida à sua maneira.
E a conclusão não poderia ser mais surpreendente: o movimento mecânico dos maxilares consegue evitar a formação de memórias musicais irritantes. E não só. Mascar uma pastilha elástica é mais eficaz do que o movimento dos dedos.
Dizem os investigadores britânicos que mascar uma pastilha elástica enquanto se ouve uma música (ou momentos depois) faz com que esta não toque ‘sorrateiramente’ na mente durante horas a fio e contra a vontade.
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