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"Se Costa não mandou ramo de flores a Maria Luís é ingrato"

Em tom irónico, Luís Marques Mendes comentou as declarações de Maria Luís Albuquerque em relação aos cortes nas pensões.

"Se Costa não mandou ramo de flores a Maria Luís é ingrato"
Notícias ao Minuto

22:45 - 30/05/15 por Notícias ao Minuto

Política Marques Mendes

No comentário semanal na SIC, Marques Mendes falou sobre o corte nas pensões em 600 milhões de euros anunciado por Maria Luís Albuquerque e ainda, sobre o anexo que os trabalhadores dependentes tinham de preencher na entrega do IRS, mas sem o conhecimento dos contribuintes.

"Foi outra semana de disparate da ministra das Finanças. Ela deu um tiro no pé monumental. O problema foi dizer que às tantas vamos ter de cortar nas pensões. Sabia-se que na altura, a questão da Segurança Social estava na ordem do dia, por causa do problema do Partido Socialista e os cortes na Taxa Social Única, mas ela acabou por desviar as atenções do PS e deu uma ajudinha", começa por afirmar o social-democrata.

Em tom irónico ainda diz que "se ao fim de uma semana, António Costa ainda não mandou um ramozinho de flores a Maria Luís Albuquerque, é porque é um ingrato".

Ainda em relação à maneira como foi anunciado pela ministra das Finanças, Marques Mendes elogia o facto de terem dito que "esta matéria ia ser objeto de negociações, tudo bem, é correto".

Mas imediatamente de seguida critica o que foi dito depois. "Então vou dizer qual é a solução? É o pior que se pode fazer. Ainda por cima, a ministra devia saber que fazer cortes assim sem mais nem menos não vai ser possível. O Tribunal Constitucional já tinha dito que não".

"Chama-se a isto ficar com a fama sem ter o proveito. Isto é de uma enorme insensibilidade social. Os pensionistas são pessoas de idade, sensíveis, isto é assustar as pessoas. Diria que a ministra está bem no Terreiro do Paço, mas fora não", frisa.

Relativamente ao anexo que tinha de ser entregue pelos trabalhadores independentes mas sem o conhecimento deles, o social-democrata garante que era "tudo aquilo que não podia acontecer".

"Tudo isto é ao contrário. Em cima da hora, é que se põe um aviso a dizer que é preciso juntar um anexo, isto assusta as pessoas. Se não apresentar tem uma multa, entretanto disseram que não. É uma confusão", afirma.

Referindo-se à Autoridade Tributária e à Segurança Social, órgãos pertencentes ao Estado, o comentador indica que se "a Autoridade Tributária transmitisse à Segurança Social era um problema que evitava ao cidadão. O Estado não fala com o Estado. É sempre o mexilhão a pagar. O Estado aqui tem uma quintinha, ali tem outra quintinha".

E a solução? "Diminuir a burocracia".

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