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Granadeiro adia reunião com Investidores para data a definir

O presidente executivo da Portugal Telecom (PT), Henrique Granadeiro, adiou a reunião de terça-feira agendada com a Associação de Investidores do Mercado de Capitais para data a definir, disso hoje à Lusa o presidente da entidade.

Notícias ao Minuto

16:47 - 28/07/14 por Lusa

Economia GES

"O doutor Henrique Granadeiro enviou-nos hoje uma comunicação onde informa que por indisponibilidade de agenda a reunião tem de ser adiada para nova data a definir", disse à Lusa Octávio Viana, presidente da Associação de Investidores do Mercado de Capitais.

Inicialmente, o encontro estava marcado para a próxima terça-feira, 29 de julho.

Com esta reunião, a associação pretendia "obter informação sobre quando foi a primeira vez que a PT fez uma aplicação do papel comercial da Rioforte e de quanto", confirmar se esta teve início em 2001 e "em que altura é que [esta aplicação] teve uma materialidade relevante", como acontece atualmente, adiantou.

Outro dos pontos que estava previsto para o encontro, da parte da associação, era saber se "toda a comissão executiva tinha conhecimento da primeira aplicação do papel comercial ou se foi informada, desde a primeira aplicação até agora, e se os órgãos de fiscalização da PT sabiam [o que se passava] e, em caso afirmativo, qual era a sua opinião" sobre o assunto.

Octávio Viana disse ainda que a Associação de Investidores do Mercado de Capitais pretende saber "se existe ou não um prémio para a gestão em caso de sucesso da fusão" entre a PT e a Oi, já que a operadora "não esclareceu" o assunto, deixando assim "levantar a suspeita" em relação a esta questão.

Com o adiamento da reunião, Octávio Viana disse que um futuro encontro com o presidente executivo da PT passa a ter menos relevância, já que a entidade vai avançar com um processo judicial "a avançar, o mais tardar, até 15 de agosto".

Esta "ação popular" surge porque a entidade considera ter havido "violação grave dos deveres fundamentais da gestão" quando foram aplicados quase 900 milhões de euros na Rioforte, do Grupo Espírito Santo (GES).

Atualmente, "estamos a recolher procurações dos vários acionistas", as quais devem chegar à associação até 08 de agosto.

Antes da entrega da ação judicial, a associação vai "explicar ponto por ponto os termos da mesma", acrescentou.

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