CDS chama ministro do Planeamento ao parlamento sobre linha de Cascais
O CDS-PP apresentou hoje um requerimento para que o ministro do Planeamento preste esclarecimentos no parlamento sobre a linha de Cascais, depois da notícia de que não será abrangida pela compra de novos comboios suburbanos.
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Política Transportes
"Tal decisão significa muito mais do que apenas não adquirir novos comboios para a Linha de Cascais, significará, certamente, que a reprogramação de fundos comunitários de que se tem falado, não existe", sustentam os deputados centristas, pedindo a presença de Pedro Marques no parlamento.
O CDS sublinha que "a maior preocupação" é com a segurança naquela linha, onde hoje caiu uma catenária, provocando condicionamentos na circulação de comboios entre Lisboa e Cascais, viagem que só se fez sem problemas até Carcavelos.
O jornal Público avançou hoje que o concurso público que está a ser preparado pela tutela e pela CP deixa de fora a compra de comboios suburbanos para Cascais, a qual, do ponto de vista da infraestrutura, também já tinha ficado à margem do Ferrovia 2020, o plano de investimentos para o sector apresentado há dois anos e que não contempla a modernização da linha.
O CDS recorda que em novembro de 2017, durante a discussão do Orçamento do Estado para 2018, o ministro Pedro Marques respondeu que "os fundos comunitários reprogramados serão para uma intervenção sobre a segurança na infraestrutura".
No requerimento, os centristas recordam ainda que a linha de Cascais é "um caso singular no contexto ferroviário nacional, uma vez que é a única linha em que a eletrificação foi feita em corrente contínua de 1500 V".
Este fator "é certamente o principal fator responsável" pelo facto de se recorrer a "material circulante que dificilmente é reparado e que por isso mesmo obriga os intervenientes políticos a pensarem numa intervenção de fundo que possa contemplar mudanças, quer ao nível do material circulante, quer ao nível da infraestrutura".
"Contudo, aquilo que nos tem sido dito pelo Governo é que está a promover uma reprogramação dos fundos comunitários de forma a poder integrar o investimento da Linha de Cascais nessa mesma reprogramação. Passados mais de dois anos de funções deste Governo, continuamos sem respostas objetivas e sem soluções para aquela linha", lê-se no requerimento.
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