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PCP promete aproveitar todas oportunidades na Assembleia

A vice-presidente da bancada parlamentar comunista Paula Santos garantiu hoje que o PCP vai continuar o trabalho "institucional" no parlamento como "expressão da ação do partido e da luta dos trabalhadores" sem desperdiçar qualquer oportunidade.

PCP promete aproveitar todas oportunidades na Assembleia
Notícias ao Minuto

22:34 - 03/12/16 por Lusa

Política Congresso

"Na sequência do processo eleitoral, além de se confirmar que não há inevitabilidades, a correlação de forças alterou-se. Nesta nova fase, complexa e exigente, os comunistas intervêm numa perspetiva de não perder nenhuma oportunidade para defender, repor e conquistar direitos dos trabalhadores e do povo", disse.

No segundo de três dias do XX Congresso Nacional do PCP, no Complexo Desportivo "Cidade de Almada", Paula Santos, um dos 22 novos nomes constantes na lista proposta para o Comité Central, assegurou que os deputados comunistas, "ao mesmo tempo, contribuem para o reforço da luta, pela rutura com a política de direita e concretização do projeto político do PCP".

"A ação dos comunistas na Assembleia da República (AR), quer pelo estilo de trabalho e forma de estar - cumprindo o princípio de não serem beneficiados ou prejudicados financeiramente -, quer pelo conteúdo e propostas, é a prova de que não somos todos iguais nem os partidos não são todos iguais. Não dizemos uma coisa para depois fazer outra", afirmou.

A deputada do PCP enumerou depois muitas das medidas adotadas e "só possíveis pela luta dos trabalhadores e do povo e pela insistente, coerente e determinada intervenção do PCP": "Eliminação de cortes nos salários, reposição de 35 horas na Função Pública e dos feriados, do complemento de reforma e da contratação coletiva no Setor Empresarial do Estado, aumento geral e extraordinário de pensões".

"Alargamento do abono de família, reposição do quadro legal da interrupção voluntária de gravidez, progressiva gratuitidade dos manuais escolares, fim dos exames no quarto e sexto anos, fim da prova de aferição dos professores, redução das taxas moderadoras, reversão das concessões das empresas de transportes públicos, impedimento da execução fiscal da habitação própria permanente, a renda apoiada para salvaguarda do direito à habitação" foram outras iniciativas lembradas.

Paula Santos considerou que "os quatro anos de política de exploração e empobrecimento, de retrocesso no plano das condições de vida - rendimentos e direitos - executada por PSD e CDS, deixaram um rasto de destruição pelo país que se traduziu no corte de salários e reformas, no elevado desemprego, aumento da precariedade, redução do apoio social".

"Foram anos de duros e corajosos combates com expressão na AR pela ação e intervenção dos comunistas na denúncia das opções políticas e ideológicas de PSD e CDS, que protegeram sempre os interesses do grande capital à custa dos dos trabalhadores e do povo", declarou.

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