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"O PS sacrificou a sua identidade pela devoção ao poder"
Social-democrata lamenta que os socialistas tenham cedido a sua identidade às exigências "trotskista" de Mariana Mortágua.
© Global Imagens
Política Abreu Amorim
As incendiárias declarações de Mariana Mortágua continuam a fazer correr tinta através das críticas oriundas da oposição. Desta vez é Carlos Abreu Amorim que, nas redes sociais, critica a atitude do partido que representa maioritariamente o Governo.
O social-democrata diz “não faz qualquer sentido atacar Mariana Mortágua por ser coerente com o trotskismo militante que sempre foi apanágio dos dirigentes do Bloco” e que “a questão fulcral reside na viragem radical do PS perfeitamente visível nos aplausos galambistas quando Mortágua defendeu o encarniçamento fiscal”.
Carlos Abreu Amorim reitera que “Mortágua foi fiel à sua ideologia trotskista” e acaba sim por criticar o Partido Socialista, que “sacrificou a sua identidade pela devoção ao poder”.
A publicação do deputado não termina, contudo, sem uma ironia sobre as “lealdades que este PS retém e não se consegue livrar”, referindo-se a uma notícia que dá conta de uma homenagem que irá ser feita a José Sócrates no próximo sábado, na Expo.
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