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Bloco/Madeira pede explicações sobre "o que correu mal no combate"

O Bloco de Esquerda pediu a convocação da Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Madeira para obter explicações do Governo Regional sobre "o que correu mal no combate aos incêndios" e que medidas serão tomadas para prevenir futuros acidentes.

Bloco/Madeira pede explicações sobre "o que correu mal no combate"
Notícias ao Minuto

14:37 - 20/08/16 por Lusa

Política Incêndios

"O Grupo Parlamentar do BE requereu, nesta sexta-feira, ao presidente do parlamento madeirense, a convocação de uma reunião da Comissão Permanente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, com a presença do Governo Regional", indica um comunicado do Bloco de Esquerda da Madeira hoje divulgado.

O BE quer saber "porque é que não foi pedida ajuda mais cedo para o combate aos fogos".

"Que informação foi dada ao presidente do Governo, por parte da Proteção Civil, que o levou a afirmar que havia um certo controlo do incêndio pouco tempo antes de as chamas chegarem ao centro do Funchal?", questionam os bloquistas.

O Bloco pergunta ainda ao Governo Regional da Madeira "qual o ponto da situação acerca do alojamento das pessoas desalojadas" e "que apoios financeiros já chegaram efetivamente à região, de onde vieram e se esses apoios financeiros já começaram a chegar às pessoas".

"Em termos de prevenção de futuros incêndios, qual o plano do Governo Regional para garantir maior segurança de pessoas e bens?", questionam.

O requerimento insta o Governo Regional a esclarecer ainda que medidas concretas estão a ser desenvolvidas "para prevenir futuros acidentes aquando da chegada das primeiras chuvas" e "se está prevista a elaboração de um Orçamento Retificativo".

"É necessário desenvolver todos os esforços, em conjunto com as autarquias e outras entidades, para prevenir acidentes decorrentes do escorregamento de terras e outros materiais inertes, pelas encostas abaixo, aquando das primeiras chuvas", defendem.

Os incêndios que fustigaram a ilha da Madeira na semana passada afetaram sobretudo o concelho do Funchal, onde fizeram três mortos e um ferido grave, centenas de desalojados e deslocados, bem como prejuízos em bens públicos e privados avaliados pela câmara municipal em cerca de 61 milhões de euros.

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, tem rejeitado acusações de atrasos no pedido de reforço de meios para as operações.

Em causa estão as declarações do governante no dia 09 à tarde, referindo que a situação estava "perfeitamente controlada", e o pedido de reforços de fora da ilha pouco tempo depois.

Miguel Albuquerque informou entretanto que a situação às 16:00 era de "controlo do fogo a montante", cenário que se alterou quando se detetou, "pelas 16:20/16:30, uma inversão do vento".

Foi nessa noite que o fogo, que deflagrou em zona de serra, chegou à baixa da cidade do Funchal.

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