Recuo evita 'braço-de-ferro' de Teixeira da Cruz e Miguel Macedo
A discussão em torno de as escutas passarem a estar concentradas na Polícia Judiciária já não vai fazer parte do Conselho de Ministros. O tema dividia duas tutelas de relevo no Executivo: o ministro da Administração Interna e a ministra da Justiça, que assim evitam um ‘braço-de-ferro, adianta o Público.
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Política Escutas
A possibilidade de as escutas passarem a estar concentradas na Polícia Judiciária foi assunto que esteve previsto para o Conselho de Ministros de hoje, revelou o jornal Público.
Para Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, a hipótese de retirar escutas à PSP e GNR estava fora de questão. A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, terá optado por evitar o ‘braço-de-ferro’ que se avizinhava.
Em causa, explica o mesmo jornal, está o facto de o assunto ter sido incluído em Conselho de Ministros, algo a que a agência Lusa já havia feito referência. Mas a versão final do documento sobre o Conselho de Ministros de hoje já não inclui este tema, que há cerca de um ano que era assunto que dividia as posições dos dois ministros.
Da parte de Miguel Macedo terão mesmo sido pedidos pareceres à GNR e à PSP, para contra-argumentar a ideia da ministra, ao passo que do Sindicato da Judiciária veio a admissão de que a força policial de investigação não teria recursos humanos para gerir, sozinha, o monopólio.
Apesar de tudo, terá sido manifestada ao Público a intenção, por parte do gabinete do ministério da Justiça, de voltar a abordar a questão das escutas, mas apenas “mais tarde” e “no âmbito de outro diploma”.
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