"A inflação não pode ser paga pelos mesmos de sempre", reforça Bloco
No dia em que a população luta pelos direitos dos trabalhadores, o Bloco de Esquerda demonstrou nas ruas da capital do país "uma resposta justa e solidária à crise".
© Reprodução Redes Sociais
Política Dia do Trabalhador
Após defender, no discurso de encerramento do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2022, que o aumento dado não é suficiente tendo em conta a inflação, Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), marcou presença nas ruas de Lisboa em conjunto com apoiantes do partido.
Bloquistas demonstraram, no passado domingo, que, a seu ver, "o Governo deve atualizar salários, controlar preços dos bens essenciais e taxar lucros abusivos das elétricas e da grande distribuição".
Em vídeos e imagens partilhadas nas redes sociais é possível assistir a uma multidão, composta por pessoas de diversas idades, que desfilou pelas ruas da capital do país em defesa do que diz ser "uma resposta justa e solidária à crise", argumentando que a "a inflação não pode ser paga pelos mesmos de sempre".
“Inflação em cima
— Bloco de Esquerda (@BlocoDeEsquerda) May 1, 2022
Salários em baixo
E rapa o tacho
E rapa o tacho” pic.twitter.com/4jkA2zGFYD
Mesmo antes da marcha da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses — Intersindical Nacional (CGTP) até à Alameda, em Lisboa, a líder do Bloco explicou que "não é aceitável o Governo dizer que apresenta o mesmo Orçamento que tinha em outubro porque ganhou eleições. Em outubro ninguém sabia que a inflação ia estar como está hoje".
Num movimento em que a principal reivindicação foi o aumento dos ordenados, Catarina Martins não deixou de frisar que "este é um Orçamento que corta, por via da inflação, os salários e pensões", acrescentando que "é um Orçamento que não serve o país".
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