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Presidente e personalidades políticas no velório de Loureiro dos Santos

Dezenas de personalidades, militares, à esquerda e à direita, prestaram este domingo homenagem ao general Loureiro dos Santos, que morreu no sábado aos 82 anos, incluindo o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho.

Presidente e personalidades políticas no velório de Loureiro dos Santos
Notícias ao Minuto

19:59 - 18/11/18 por Lusa

Política Óbito

Durante a tarde, passaram pela Capela da Academia Militar, em Lisboa, onde decorre o velório do antigo ministro da Defesa, personalidades como o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Silva Ribeiro.

João Gomes Cravinho realçou o contributo de Loureiro dos Santos para a democratização das forças armadas após o período revolucionário de 1974-75.

O ex-Presidente Ramalho Eanes também esteve na capela, elogiando o militar e académico, mas também como ministro da Defesa.

Pelo velório passaram ainda Jorge Lacão, vice-presidente do parlamento, em representação de Ferro Rodrigues, que se encontra na China, o filósofo e ensaísta Eduardo Lourenço ou ainda o major Mário Tomé, antigo deputado da UDP. Também o ex-titular da pasta da Defesa do PSD Figueiredo Lopes esteve na Capela da Academia Militar.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, regressado da Guatemala, chegou cerca das 19h25.

"É uma grande perda, mas deixa um exemplo, um exemplo muito importante nestes tempos em que o valor da Pátria, da identidade nacional e da independência nacional, do prestígio e do respeito das forças Armadas são valores essenciais", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas quando foi apresentar condolências à família do general.

Considerando Loureiro dos Santos uma personalidade que "suscitava consenso nacional", o Presidente da República notou ainda a sua coragem e frontalidade, afirmando que "se discordava ao ponto de sair, saía, o que aconteceu várias vezes", como aconteceu com o caso da chamada "lei dos coronéis", em que se demitiu de Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME).

Num comentário à ausência de representantes dos partidos no velório, Marcelo disse acreditar que "certamente" estarão segunda-feira "para as cerimónias fúnebres", porque "se há hoje democracia partidária em Portugal isso deve-se largamente ao general Loureiro dos Santos".

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