Incêndios: "Muitos terrenos continuam a carecer de limpeza"
A GNR fez um alerta e, ao mesmo tempo, um apelo para a necessidade de empresas e singulares manterem os seus terrenos limpos, pois só assim é possível evitar focos de incêndio.
© Global Imagens
País GNR
Os incêndios florestais são um tema muito sensível para a sociedade portuguesa que, no ano passado, viu morrer 111 pessoas – 66 na tragédia de Pedrógão Grande e 45 nos incêndios de outubro.
Embora uma das medidas previstas no Decreto-lei nº 124/2006, de 28 de junho, diga respeito à obrigatoriedade de manutenção das faixas de gestão de combustível, a GNR garante que “muitos terrenos continuam a carecer de limpeza de forma a salvaguardar e contribuir para a redução do elevado número de incêndios rurais”.
Nesta senda, a GNR lembra que a limpeza de terrenos, “através do corte e remoção da biomassa vegetal neles existentes”, é um “elemento essencial para a minimização do risco de incêndio” e que a mesma deve ser levada a cabo “de forma atempada a inteligente”.
Por fim, a Guarda Nacional Republicana recorda que a “falta de manutenção das faixas de gestão de combustíveis (limpeza dos terrenos) constitui infração do foro contraordenacional e os seus responsáveis incorrem em coimas de 280 a 10 mil euros, no caso de pessoa singular, e de 1.600 a 120 mil euros, para pessoas coletivas”.
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