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CGTP quer "comissões de avaliação de precários menos complex"

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, defendeu hoje que as comissões de avaliação criadas para a integração de trabalhadores precários devem ser dotadas de um "'simplex' e não de um 'complex'".

CGTP quer "comissões de avaliação de precários menos complex"
Notícias ao Minuto

14:02 - 26/05/17 por Lusa

País Trabalho

À margem de uma conferência de imprensa sobre a greve de hoje da Função Pública, Arménio Carlos disse que a CGTP pretende que as comissões de avaliação que foram criadas devem ser dotadas de um "'simplex' porque o que foi introduzido foi um 'complex'".

Referindo-se ao processo em curso sobre os trabalhadores precários, o secretário-geral da CGTP recordou que o Governo se comprometeu a identificar em cada empresa a lista de precários que podiam passar a postos de trabalho permanentes referindo que não é possível ver os casos "um a um".

"Isso é complicar", frisou.

Arménio Carlos acrescentou que o combate à precariedade é "para se fazer" com rapidez porque as situações têm de estar clarificadas no sentido de constarem no próximo do Orçamento do Estado.

"Não andem a prolongar. Exigimos rigor e boa-fé para se resolver em tempo útil. Não estejam a fazer de conta que estão a responder aos problemas complicando. Resolvam os problemas simplificando", alertou.

O processo de regularização dos precários será acompanhado por comissões de avaliação bipartida (uma em cada ministério) com representantes dos ministros das Finanças e do Trabalho, outro do dirigente do serviço e ainda dos três sindicatos da Função Pública.

Ainda sobre a greve de hoje, o sindicalista disse desconhecer casos contra trabalhadores precários "intimidados" para não aderirem à greve de hoje, adiantando, no entanto, que está atento a qualquer situação.

"Se isso se verificou [intimidação de trabalhadores], bom será que rapidamente esses serviços sejam chamados à razão e que se acabe essa situação", disse Arménio Carlos em resposta aos jornalistas sobre eventuais casos de intimidação e "medo" contra trabalhadores precários para não aderirem à greve.

"Quando as pessoas têm medo de exercer um direito que é fundamental que é o direito de exprimirem o descontentamento através da adesão a uma greve quer dizer a liberdade está em causa e que a democracia está doente. Não podemos aceitar que um Governo do Partido Socialista permita sequer que um trabalhador que está a trabalhar para o Estado tenha medo de aderir a uma greve", afirmou Arménio Carlos sublinhando que desconhece qualquer situação anormal.

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