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Câmara adia obras na Praça do Chile para alargamento do metro

A Câmara de Lisboa informou hoje que vai adiar a requalificação da Praça do Chile para o início de 2017 por interferir com a ampliação da estação de Arroios, que o Metropolitano vai concretizar num "prazo relativamente próximo".

Notícias ao Minuto

18:02 - 23/03/16 por Lusa

País Arroios

"Tivemos uma reunião com o presidente da Transportes de Lisboa [Tiago Farias] e percebemos que a ampliação do metro de Arroios interfere com o nosso projeto para a Praça do Chile", disse o vereador das Obras Municipais, Manuel Salgado, que falava na reunião pública desta tarde.

"Aquilo que acertámos foi que vamos adiar a realização da nossa obra para que haja a ampliação", indicou o responsável.

De acordo com Manuel Salgado, "foi dito pelo presidente que a Transportes de Lisboa ia realizar a obra no metro de Arroios num prazo relativamente próximo" e que a intervenção consiste na "ampliação e construção de um elevador".

O vereador apontou que na primeira semana de abril vai voltar a reunir-se com Tiago Farias e com a Junta de Arroios para acordar a "utilização da estação tal como está", nomeadamente quanto à "gestão dos horários e do número de carruagens".

No que toca à reabilitação da Praça do Chile, está prevista ser iniciada em 2017, adiantou Manuel Salgado.

A obra neste local, que será feita ao abrigo do programa "Uma praça em cada bairro", visa melhorar a "circulação viária em rotunda através da reposição de uma placa central de distribuição do trânsito", bem como tornar esta na "porta de entrada do eixo comercial da Rua Morais Soares, que se pretende revitalizar e requalificar", de acordo com a informação disponível no 'site' da autarquia.

Ao mesmo tempo, prevê-se a melhoria do atravessamento pedonal, a "revitalização da carreira de elétrico, permitindo a ligação da Parada do Alto de São João ao Largo do Leão, ligando à Praça do Chile estas duas centralidades", e ainda a "articulação desta com a linha de metropolitano".

O autarca respondia a questões levantadas pelo vereador comunista João Ferreira, que defendeu a "implementação imediata das quatro carruagens" em Arroios, já que as seis carruagens só poderão circular após a ampliação.

Na sessão, João Ferreira sustentou também que "a Alta de Lisboa é muito mal servida" em termos de transportes, pelo que propôs um "vaivém para ligar as estações de Metro da Quinta das Conchas e da Ameixoeira".

Ainda sobre este âmbito, o vereador do PCP Carlos Moura questionou a autarquia sobre a "ausência de transportes no eixo das Janelas Verdes", devido a trabalhos de saneamento.

Manuel Salgado disse que "já foi encontrada uma solução", que passa por um percurso alternativo entre o viaduto da Pampulha e a Avenida 24 de Julho.

No período antes da ordem do dia, o centrista João Gonçalves Pereira questionou a maioria PS sobre o facto de as ordens de trabalho e as propostas que são apreciadas em reunião de câmara não serem enviadas aos jornalistas.

"Estamos a falar de uma informação que é pública e que não é reservada", ressalvou.

As ordens de trabalho são apenas colocadas no 'site' da câmara e nalgumas reuniões públicas são distribuídas aos jornalistas, mas raramente é facultado o acesso às propostas.

Em resposta, o presidente do município, Fernando Medina, salientou que esta é "uma cultura que está instituída" e que deve ser preservada.

"Está bem assim", concluiu.

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