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Portuguesas em greve de fome em nome de causa internacional

Mohamed Haidala foi assassinado no Sara Ocidental. Agora, a sua mãe pede que o corpo seja devolvido para o poder enterrar.

Portuguesas em greve de fome em nome de causa internacional
Notícias ao Minuto

09:15 - 02/07/15 por Notícias Ao Minuto

País Sara Ocidental

Duas ativistas portuguesas, Isabel Lourenço e Helena Brandão, estão a realizar 24 horas de greve de fome para ajudar Takbar Haddi, que esteve 36 dias sem comer, em frente ao consulado marroquino em Las Palmas, nas Canárias, para exigir o corpo do seu filho, Mohamed Haidala, assassinado no Sara Ocidental.

Dá conta o jornal Público de que a mãe, Takbar Haddi, teve de interromper o protesto depois de ter passado mal, mas a sua greve não parou. Muitas pessoas decidiram, entretanto, juntar-se a esta causa. Desta vez são estas duas portuguesas que terminam hoje a greve junto à Assembleia da República, em Lisboa.

Uma das ativistas, Isabel Lourenço, chegou mesmo a ser agredida e expulsa do Sara Ocidental pelas autoridades marroquinas, quando ia assistir ao julgamento de um jornalista.

A história de Takbar Haddi é bastante emocionante. Ao que parece, o seu filho Haidala, também ativista, foi espancado e esfaqueado por colonos marroquinos em El Aaiún, em Marrocos, a 31 de janeiro.

O jovem acabou por ser detido e apesar de ter pedido tratamento médico, as autoridades recusaram. O ativista acabou por falecer a 8 de fevereiro.

Ao que tudo indica, Haidala “participava em muitas manifestações”, “por isso é que os colonos o raptaram e o levaram para o deserto. Enfiaram-no num carro e bateram-lhe até ele ficar inconsciente”.

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