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Orçamento da UE terá de "apostar na flexibilidade" sem esquecer "coesão"

Rangel elencou que o aumento orçamental servirá "para podermos responder não apenas à tripla transição, que é digital, ambiental e social, [mas também] para podermos ter a questão da defesa assegurada, do alargamento, do novo pacto para a competitividade".

Orçamento da UE terá de "apostar na flexibilidade" sem esquecer "coesão"
Notícias ao Minuto

13:46 - 29/04/24 por Notícias ao Minuto

País Governo

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, apontou, esta segunda-feira, que o Governo deixou claro perante a União Europeia (UE) que o orçamento do bloco terá de ser aumentado através de uma aposta “na flexibilidade para enfrentar novas crises”, mas sem esquecer “a coesão territorial”.

“Fomos muito claros a dizer que terá de haver um aumento do orçamento, uma diversificação dos recursos, e temos de apostar na flexibilidade para enfrentar novas crises, mas temos de garantir a coesão territorial”, disse o responsável, em declarações à imprensa, na sequência da conferência anual sobre o orçamento da UE.

Rangel elencou que o aumento orçamental servirá “para podermos responder não apenas à tripla transição, que é digital, ambiental e social, [mas também] para podermos ter a questão da defesa assegurada, do alargamento, do novo pacto para a competitividade”.

“Isto significa que defendemos novos recursos e defendemos um orçamento com dois pilares. Um pilar de flexibilidade, porque vimos que o último não podia contar com a invasão da Ucrânia ou com a Covid-19, mas também tem de ter previsibilidade, o que significa que não podemos deixar para trás os países da coesão”, esclareceu.

Além dos novos objetivos, que passam pela competitividade, segurança e ação externa, há ainda a questão do reembolso do PRR, que “não pode ser paga à custa do orçamento”.

“Temos outro problema, que é o reembolso do PRR. Vai ser uma fatura grande que não pode ser paga à custa do orçamento. Penso que há um acordo para que haja uma diversificação dos recursos da UE”, equacionou.

O ministro recordou, contudo, que “a primeira proposta com alguma seriedade que vai ser lançada será em junho de 2025”, pelo que o Governo não pretende revelar a sua “estratégia negocial”.

“É importante Portugal ter sido convidado com a Croácia, a Polónia, a Bélgica e a Áustria para estar no lançamento desta discussão; é sinal de que temos uma palavra a dizer e vamos dizê-la. Mas não vamos revelar aqui a nossa estratégia negocial, sob pena de isso nos pôr numa situação de desvantagem”, justificou.

Leia Também: Rangel defende uma "imigração ponderada", com "conta, peso e medida"

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