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Da presença "massiva" ao "espírito corajoso": Os 50 anos do 25 de Abril

Acompanhe AO MINUTO as comemorações do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

Da presença "massiva" ao "espírito corajoso": Os 50 anos do 25 de Abril
Notícias ao Minuto

08:57 - 25/04/24 por Notícias ao Minuto

ao minuto Ao Minuto País 25 de Abril

Comemoraram-se, esta quinta-feira, 50 anos da Revolução dos Cravos, com iniciativas de Norte a Sul do país para marcar a queda do Estado Novo e a transição democrática em Portugal.

Em Lisboa, centro nevrálgico destas celebrações, o dia começou com uma cerimónia militar no Terreiro do Paço. Depois, a Assembleia da República assinalou o dia com uma sessão solene e, durante a tarde, aconteceu a tradicional marcha na Avenida da Liberdade, na qual desfilaram centenas de milhares de pessoas.

As imagens não enganam e revelam uma "participação massiva", aliás, como enalteceram os líderes dos partidos PS, BE, PCP e IL.

Também a marcar o dia, decorreu uma sessão comemorativa do 50.º aniversário do 25 de Abril, no Centro Cultural de Belém, que foi presidida por Marcelo Rebelo de Sousa e contou com as presenças do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e dos chefes de Estado dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor-Leste.

Fim de acompanhamento

Notícias ao Minuto | há 1 semana

Terminamos aqui o acompanhamento das celebrações do 25 de Abril. Obrigada por ter estado desse lado.

Queria ir e foi. 'Celeste dos Cravos' desfilou na Avenida (e há imagens)

Daniela Carrilho | há 1 semana

Está a dias de completar 91 anos de vida, mas Celeste Caeiro não quis deixar de desfilar na Avenida da Liberdade esta quinta-feira, 25 de abril, dia em que se comemoram 50 anos da Revolução dos Cravos, a qual foi assim apelidada por que Celeste decidiu dar uma destas flores a um soldado.

Conheça a história de Celeste e veja as imagens:

Queria ir e foi. 'Celeste dos Cravos' desfilou na Avenida (e há imagens)

Queria ir e foi. 'Celeste dos Cravos' desfilou na Avenida (e há imagens)

Comemoram-se esta quinta-feira, 25 de abril, 50 anos desde que Celeste Caeiro deu um cravo vermelho a um soldado, tornando-se assim uma das protagonistas da Revolução.

Daniela Carrilho | 23:12 - 25/04/2024

"Do passado colonial guardamos memórias que nos hão de guiar no futuro"

Lusa | há 1 semana

O Presidente da República celebrou hoje "as pátrias e os povos irmãos" das antigas colónias de Portugal "que o 25 de Abril uniu", considerando que o futuro será guiado pelas memórias e lições do passado colonial.

"Do passado colonial guardamos memórias que nos hão de guiar no futuro"

O Presidente da República celebrou hoje "as pátrias e os povos irmãos" das antigas colónias de Portugal "que o 25 de Abril uniu", considerando que o futuro será guiado pelas memórias e lições do passado colonial.

Lusa | 19:51 - 25/04/2024

Lula esteve em comemoração no Brasil (e Montenegro agradece)

Lusa | há 1 semana

O primeiro-ministro português agradeceu hoje a presença do Presidente do Brasil num jantar comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril na residência oficial da Embaixada de Portugal em Brasília.

"Na impossibilidade de acompanhar em Lisboa as comemorações dos 50 anos do 25 de abril, o Presidente da República Federativa do Brasil honrou esta efeméride com a sua presença num jantar na residência oficial do Embaixador de Portugal em Brasília. Um gesto que agradeço e assinala, também no Brasil, esta importante data na comunidade lusófona", escreveu Luís Montenegro, na rede social X (ex-Twitter).

Centenas de milhares de pessoas desfilaram em Lisboa no 25 de Abril

Lusa | há 1 semana

A festa dos 50 anos de democracia levou à rua centenas de milhares de pessoas que encheram a Avenida da Liberdade, em Lisboa, para celebrar o 25 de Abril no tradicional desfile comemorativo. 

Centenas de milhares de pessoas desfilaram em Lisboa no 25 de Abril

Centenas de milhares de pessoas desfilaram em Lisboa no 25 de Abril

A festa dos 50 anos de democracia levou à rua centenas de milhares de pessoas que encheram a Avenida da Liberdade, em Lisboa, para celebrar o 25 de Abril no tradicional desfile comemorativo. 

Lusa | 21:22 - 25/04/2024

"Espírito corajoso". Biden congratula Portugal por 50 anos de democracia

Lusa | há 1 semana

O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, congratulou hoje Portugal pelo "espírito corajoso" com que fez a Revolução dos Cravos, há 50 anos, que permitiu o regresso da democracia.

"Espírito corajoso". Biden congratula Portugal por 50 anos de democracia

O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, congratulou hoje Portugal pelo "espírito corajoso" com que fez a Revolução dos Cravos, há 50 anos, que permitiu o regresso da democracia.

Lusa | 19:42 - 25/04/2024

Os 50 anos do 25 de Abril vistos lá fora. "Um país aberto ao mundo"

Notícias ao Minuto | há 1 semana

Publicações de todo o mundo destacaram a Revolução dos Cravos, trazendo testemunhos de pessoas que estiveram nas celebrações desta quinta-feira (e também que viveram em ditadura), assim como o panorama português atualmente. Capas de jornais da cobertura internacional na altura também foram destacadas.

Os 50 anos do 25 de Abril vistos lá fora.

Os 50 anos do 25 de Abril vistos lá fora. "Um país aberto ao mundo"

Publicações de todo o mundo destacaram a Revolução dos Cravos, trazendo testemunhos de pessoas que estiveram nas celebrações desta quinta-feira (e também que viveram em ditadura), assim como o panorama português atualmente. Capas de jornais da cobertura internacional na altura também foram destacadas.

Teresa Banha | 20:39 - 25/04/2024

PS, BE, PCP e IL enaltecem "participação massiva" no desfile em Lisboa

Lusa | há 1 semana

Os líderes de PS, BE, PCP e IL enalteceram hoje a participação cívica massiva no desfile popular que assinalou os 50 anos do 25 de Abril de 1974, em Lisboa, apesar das visões distintas para o futuro do país.

PS, BE, PCP e IL enaltecem

PS, BE, PCP e IL enaltecem "participação massiva" no desfile em Lisboa

Os líderes de PS, BE, PCP e IL enalteceram hoje a participação cívica massiva no desfile popular que assinalou os 50 anos do 25 de Abril de 1974, em Lisboa, apesar das visões distintas para o futuro do país.

Lusa | 18:50 - 25/04/2024

Bolieiro apela a reflexão face às "exigências dos novos tempos"

Lusa | há 1 semana

O presidente do Governo açoriano considerou hoje que "é crucial" refletir sobre a forma de corresponder "às exigências" atuais e dar atenção "às necessidades emergentes da sociedade e, em diálogo, respeitar a sua pluralidade".

25 Abril. Bolieiro apela a reflexão face às

25 Abril. Bolieiro apela a reflexão face às "exigências dos novos tempos"

O presidente do Governo açoriano considerou hoje que "é crucial" refletir sobre a forma de corresponder "às exigências" atuais e dar atenção "às necessidades emergentes da sociedade e, em diálogo, respeitar a sua pluralidade".

Lusa | 18:47 - 25/04/2024

"A democracia é de uma magnífica fragilidade, temos de cuidar dela"

Lusa | há 1 semana

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, que desceu hoje a Avenida da Liberdade, em Lisboa, alertou que "a democracia é de uma magnífica fragilidade" e é necessário "cuidar dela", através da participação cívica.

"A democracia é de uma magnífica fragilidade, temos de cuidar dela"

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, que desceu hoje a Avenida da Liberdade, em Lisboa, alertou que "a democracia é de uma magnífica fragilidade" e é necessário "cuidar dela", através da participação cívica.

Lusa | 18:44 - 25/04/2024

João Lourenço criticado por participar nas cerimónias do 25 de Abril

Lusa | há 1 semana

Cerca de uma dezena de angolanos juntaram-se hoje em frente ao Centro Cultural de Belém criticando a presença do Presidente da República de Angola na cerimónia que junta em Lisboa vários chefes de Estado lusófonos.

João Lourenço criticado por participar nas cerimónias do 25 de Abril

João Lourenço criticado por participar nas cerimónias do 25 de Abril

Cerca de uma dezena de angolanos juntaram-se hoje em frente ao Centro Cultural de Belém criticando a presença do Presidente da República de Angola na cerimónia que junta em Lisboa vários chefes de Estado lusófonos.

Lusa | 18:42 - 25/04/2024

Carlos Moedas diz que o mais difícil é ser "um político moderado"

Lusa | há 1 semana

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa disse hoje que, com a "polarização dos extremos, à esquerda e à direita", o mais difícil é ser "um político moderado".

Carlos Moedas diz que o mais difícil é ser

Carlos Moedas diz que o mais difícil é ser "um político moderado"

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa disse hoje que, com a "polarização dos extremos, à esquerda e à direita", o mais difícil é ser "um político moderado".

Lusa | 18:38 - 25/04/2024

Cabo Verde alerta para consequências da "incapacidade" dos governos

Teresa Banha | há 1 semana

O Presidente da República cabo-verdiano afirmou hoje que a "manifesta incapacidade" dos governos em responder às exigências dos cidadãos conduz a fenómenos como o populismo nos países desenvolvidos e à tomada do poder pelos militares nos estados pobres.

PR de Cabo Verde alerta para consequências da

Cabo Verde alerta para consequências da "incapacidade" dos governos 

O Presidente da República cabo-verdiano afirmou hoje que a "manifesta incapacidade" dos governos em responder às exigências dos cidadãos conduz a fenómenos como o populismo nos países desenvolvidos e à tomada do poder pelos militares nos estados pobres.

Lusa | 18:36 - 25/04/2024

Marcelo recebeu cidadãos no gabinete oficial do Palácio de Belém

Lusa | há 1 semana

O Presidente da República recebeu hoje dezenas cidadãos no gabinete oficial do Palácio de Belém, onde contou a história do local, aberto à população para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, mas recusou responder a perguntas dos jornalistas.

Marcelo recebeu cidadãos no gabinete oficial do Palácio de Belém

Marcelo recebeu cidadãos no gabinete oficial do Palácio de Belém

O Presidente da República recebeu hoje dezenas cidadãos no gabinete oficial do Palácio de Belém, onde contou a história do local, aberto à população para celebrar os 50 anos do 25 de Abril, mas recusou responder a perguntas dos jornalistas.

Lusa | 17:49 - 25/04/2024


  

"Há 50 anos Portugal concluía história de expansão colonial"

Teresa Banha | há 1 semana

O Presidente da República foi o último a discursar, naquele que foi o seu 2.º discurso do dia. "Foi há 50 anos, de madrugada a madrugada, a liberdade renascia contra a repressão, a democracia avançava depondo a ditadura, a descolonização encerrava cinco séculos de império. Portugal descobria a fugaz liberdade de outros breves tempos. Encetava o caminho para a democracia. Concluía uma longuíssima história de expansão colonial", começou por dizer.

Marcelo agradeceu a todos os presidentes presentes no CCB pela presença "fraternal, solidária e gratificante" e referiu que era o passado colonial que se guardavam memórias e lições que iriam servir de guia no futuro, em várias áreas - desde a luta contra a pobreza, à economia, passando pelos direitos humanos, ou universalismo.

"Desde logo pelos nossos povos, com os nossos povos.Foi assim há 50 anos com os Capitães de Abril, culminando tantos sonhos e heroísmos da resistência. Assim será para sempre", prometeu, chamando a este um encontro do futuro com "povos irmãos". "Viva Portugal, livre e democrático, 50 anos depois", rematou o chefe de Estado, depois de evocar também todos os países presentes, assim como o Brasil.

"Todos honramos a coragem dos que lutaram pela liberdade"

Teresa Banha | há 1 semana

Antes de Marcelo Rebelo de Sousa,fala José Ramos-Horta, presidente de Timor-Leste. "Neste 25 de Abril, refletimos sobre as conquistas alcançadas e desafios que ainda enfrentamos, nunca que devem ser sociedades mais igualitárias e justas. Todos honramos a coragem daqueles que lutaram pela liberdade", começou por dizer, acrescentando que "em todos as vertentes" houve melhorias em Portugal ao longo de 50 anos.

São Tomé sublinha legado que da "liberdade e vivência em democracia"

Teresa Banha | há 1 semana

Já o chefe de Estado de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, salientou o momento "crucial" na História não apenas para Portugal, mas para as então colónias portuguesas. "Devemo-nos vergar em sinal do profundo respeito pelas vítimas do regime ditatorial, que com o seu inconformismo revolucionário, foram capazes de nos legar-nos o bem maior que é a liberdade e vivência em democracia".

Vila Nova sublinhou a importância deste legado, apontando que "não nos é permitido falhar na democracia".

O líder salientou ainda a importância da música de intervenção nesta altura, um "perfume" que chegava a todo o território, assim como nas ex-colónias. "Zeca Afonso e outros tantos intérpretes, aqui e além-mar, emprestaram muitas canções à liberdade. Os nossos povos cantavam-nas de cor. Enfim, era Portugal pondo-se finalmente do lado certo da História", considerou.

"Juntos lutámos contra a perpetuação de império já condenado ao fim"

Teresa Banha | há 1 semana

Também Filipe Nyusi, presidente de Moçambique, falou, lembrando que os países que discursam ali eram "família" e transmitindo "saudações de Moçambique".

"A História é feita de factos. E um dos factos irrefutáveis da nossa História coletiva é que os nossos povos sempre lutaram pela sua liberdade, justiça e democracia", afirmou, lembrando que "não havia muitas opções" para os jovens portugueses na altura da guerra colonial - que ou optavam por fugir, ou por morrer numa guerra.

Nyusi sublinhou ainda que os povos se levantaram contra a ditadura salazarista. "Juntos lutámos contra a ideia de perpetuar um império que a História já  condenado ao seu fim", disse.

Revolução do 25 de Abril

Revolução do 25 de Abril "foi construída em Portugal" e nas colónias

O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, defendeu hoje que a revolução de 25 de Abril foi construída não só em Portugal, mas também pelas antigas colónias, cujos presidentes se reuniram hoje em Lisboa.

Lusa | 19:25 - 25/04/2024

Guiné lembra feito "inesquecível", mas lembra "resistências"

Teresa Banha | há 1 semana

De seguida, falou Umaro Sissoco Embaló, presidente da Guiné-Bissau, que falou à semelhança de José Maria Neves da memória coletiva. "Guarda uma certeza inabalável: a revolução acabou com a guerra, uma guerra que durou 14 longos anos", lembrou, apontando também as perdas no conflito.

"Tratou-se de um feito histórico inesquecível. Foi o 25 de Abril que abriu o caminho à implementação do conceito da descolonização consagrado na Organização das Nações Unidas", afirmou.

Umaro Sissoco Embaló recordou ainda que apesar do grande sucesso da Revolução, "nada foi fácil". "Foi preciso vencer ainda muitas resistências. Basta dizer que Portugal só Portugal só proclamou oficialmente o princípio da autodeterminação dos nossos povos em julho de 1974, três meses após a revolução do  25 de Abril -  e foi esse passo decisivo que permitiu que a descolonização fosse efetuada numa base legal", apontou.

Embaló sublinha

Embaló sublinha "o contributo original" da Guiné na Revolução de Abril

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, manifestou hoje o "orgulho" do povo guineense de ter dado "o contributo original" para a transformação histórica que culminou na Revolução de Abril, na descolonização, e na democracia nos PALOP.

Lusa | 19:45 - 25/04/2024

 

"25 de Abril é património coletivo que nos orgulhamos", diz Cabo Verde

Teresa Banha | há 1 semana

A seguir a João Lourenço falou José Maria Neves, presidente de Cabo Verde, que realçou a importância da presença não só dos representantes mais altos de Portugal no local, como também dos líderes dos países que em 1974 eram colónias portuguesas. "O que é muito simbólico e reconfortante também. Celebramos aquele que foi o momento de viragem na História dos nossos povos e nações. 25 de Abril é património coletivo de que nos orgulhamos", referiu o responsável.

"Assinalar o 25 de Abril é um dever de memória para que não se esqueça. Ou seja, é preciso recordar para que não se repita um passado que se quer distante", afirmou ainda, explicando que assim se transmitiria aos mais jovens a "história comum".

O presidente de Cabo Verde ressalvou ainda que a Revolução lembrou ainda que a Revolução colocou fim à ausência de liberdades, isolamentos, pobreza. "Com a Revolução dos Cravos inaugurou-se uma nova era, na linha do sonho de Amílcar Cabral, cujo centenário se celebra este ano", recordou.

"Juntos vencemos o mesmo inimigo: o colonialismo e a ditadura fascista"

Teresa Banha | há 1 semana

Marcelo Rebelo de Sousa recebeu os chefes de Estado dos PALOP, e Timor Leste, numa cerimónia no CCB, e foi o presidente de Angola, João Lourenço, que começou por falar.

"A Revolução dos Cravos pôs fim a mais de 40 anos de ditadura salazarista, responsável pela opressão não só do povo português, como também das então colónias portuguesas. Reconhecemos a coragem e heroísmo dos Capitães de Abril e resistentes portugueses que lutaram por todas as formas e meios contra a ditadura, enfrentando a máquina opressora do regime, a PIDE/DGS e seus apêndices, que não se coibiam de torturar e matar os melhores filhos desta terra", começou por dizer João Lourenço.

Lembrando que a revolução resgatou direitos que estavam proibidos por quase meio século e quebrou também o isolamento do país face à comunidade internacional, o chefe de Estado, João Lourenço falou ainda da colonização portuguesa. "Nós, os povos africanos colonizados por Portugal lutávamos deste o séc. XV contra a colonização portuguesa e as suas consequências como a escravatura e a pilhagem das nossas riquezas. Lutámos pelo fim dos abusos, dos crimes e da violação dos direitos humanos cometidos pelo regime colonialista contra os nossos povos durante séculos. Lutámos pela nossa dignidade, enquanto seres humanos que somos, que devem ter o mesmo direito à liberdade, o direito a sermos senhores do nosso próprio destino", continuou.

"A luta de libertação nas então colónias portuguesas em África fez aumentar nos portugueses o sentimento e a consciência da necessidade da queda do regime que era ditador e fascista, mas ao mesmo tempo colonialista", afirmou, referindo-se às lutas armadas de Angola, Moçambique e da Guiné-Bissau. "A nossa causa era a mesma que a do povo português. Juntos lutámos e juntos vencemos o mesmo inimigo: o colonialismo e a ditadura fascista de Salazar e Caetano", afirmou, sublinhando os laços que unem os povos português e angolano.

Desafio das ex-colónias portuguesas é

Desafio das ex-colónias portuguesas é "consolidação da democracia"

O Presidente de Angola, João Lourenço, defendeu hoje em Lisboa que o desafio que as ex-colónias têm atualmente é "o da consolidação da democracia, da diversificação e fortalecimento" das suas economias.

Lusa | 18:51 - 25/04/2024

"A Democracia é sempre tão boa quanto for o empenho que colocamos nela"

Teresa Banha | há 1 semana

Também Rui Tavares, líder do Livre, desfilou na Avenida da Liberdade, e referiu que ficava "satisfeito" com a grande quantidade de gente que participava nas celebrações. "Demonstra que os portugueses têm um grande nível de adesão e afeto pelo 25 Abril, que sentem que o 25 de Abril somos todos e que todos nós fomos feitos por este dia. É um sentimento de gratidão muito grande e uma vontade de defender a Democracia, liberdade e futuro do país [a razão pela qual] toda  agente está aqui. Isso também é uma demonstração de força por parte dos democratas deste país", apontou.

Rui Tavares sublinhou ainda que a Democracia é uma batalha pela qual se deve lutar todos os dias, e que é imperfeito. "É sempre tão boa quanto for o empenho que colocarmos nela. Todos temos obrigação de defender aquilo que é nosso", alertou.

PNS fala em participação inédita e fala em sinal da Esquerda "para breve"

Teresa Banha | há 1 semana

O secretário-geral do PS desceu, esta quinta-feira, a Avenida da Liberdade, onde foi questionado sobre a multidão que estava na zona. "Venho há muitos anos e nunca tinha estado num desfile com tanta gente. A participação é massiva e [há] entusiasmo e vontade de assegurar que não andamos para trás. Neste momento temos de proteger a nossa democracia política, social e cultural. E é isso que os portugueses estão a demonstrar com esta participação extraordinária", considerou.

Pedro Nuno Santos afirmou ainda de que era um sinal de que "o povo português" queria a Esquerda a governar, prometendo que "lá chegaremos", mas foi confrontando com os resultados das legislativas, que deram a vitória à Direita. "Vamos dar [esse sinal] em breve e tenho a certeza de que conseguiremos em breve voltar a governar para fazer avançar Portugal. Um país onde o povo anda em conjunto e não fique ninguém para trás. Onde ninguém é invisível, onde ninguém é esquecido. Isso só se consegue com o Partido Socialista e com a Esquerda - não é com a Direita", defendeu.

O secretário-geral do PS foi ainda questionado sobre as declarações polémicas do Presidente da República que visavam Montenegro e Costa, mas disse que não queria comentar. O mesmo disse quando foi questionado sobre um eventual debate sobre as ex-colónias. "Hoje é um dia de festa em que povo português saiu à rua. Estamos a celebração ambição de viver todos melhor. É só nisso que estou concentrado. Todos os debates são importantes, mas hoje quero celebrar com portugueses o 25 de Abril", afirmou.

Multidão na Avenida canta 'Grândola, Vila Morena'. Ora oiça

Notícias ao Minuto | há 1 semana

Ainda não há números oficiais para a multidão que 'inunda' a Avenida da Liberdade nas celebrações do 25 de Abril, mas, tal como se pode ler abaixo, este grande número de pessoas é motivo de destaque entre as declarações de líderes partidários.

Nas redes sociais partilham-se imagens desta marcha, nomeadamente, como como quem desce a Avenida canta a uma só voz 'Grândola, Vila Morena'. Ora oiça:

As primeiras horas dos 50 anos do 25 de Abril em Lisboa. Eis as imagens

Notícias ao Minuto | há 1 semana

Do Terreiro do Paço ao Largo do Carmo, várias foram as imagens captadas pelos fotógrafos nas últimas horas desta quinta-feira, em que se assinala meio século da Revolução dos Cravos.

Veja as imagens abaixo:

As primeiras horas dos 50 anos do 25 de Abril em Lisboa. Eis as imagens

As primeiras horas dos 50 anos do 25 de Abril em Lisboa. Eis as imagens

Do Terreiro do Paço ao Largo do Carmo, várias foram as imagens captadas pelos fotógrafas nas últimas horas desta quinta-feira, em que se assinala meio século da Revolução dos Cravos.

Notícias ao Minuto | 16:55 - 25/04/2024

BE: "Isto já não é um desfile. É uma ocupação. Avenida tornou-se pequena"

Teresa Banha | há 1 semana

Mariana Mortágua, já na descida da Avenida da Liberdade, considerou ainda que o local já era pequeno para tantas pessoas que saíram à rua por Abril. "Isto já não é um desfile. É uma ocupação da Avenida da Liberdade, que se tornou muito pequena para tanta gente que quis sair à rua. Há um país inteiro que sai à rua hoje. Sai em tantas cidades. Há uma maioria de gente que sai à rua nos 50 anos e não é só para celebrar o 25 de Abril. Não é só para marcar um dia simbólico. É para marcar uma posição. Para dizer que em Portugal a Democracia não se negoceia", apontou.

Multidão nos 50 anos significa que "Abril está vivo", diz Sousa Real

Teresa Banha | há 1 semana

Também a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, falou antes de descer a Avenida de Liberdade, e falou sobre o número de pessoas que 'inunda' o local. "Significa que Abril está vivo, que o o povo português se continua a rever nos valores de Abril - da igualdade e fraternidade - numa sociedade que tem de ser justa e inclusiva", apontou, sublinhando a diversidade de elementos no local.

Questionada sobre uma conotação desta data à Esquerda, Sousa Real foi confrontada com os resultados eleitorais de março, que deram a vitória à Direita. "Há um voto de insatisfação. Temos de perceber por que razão acontece e há que trabalhar para dar respostas", afirmou.

A líder partidária defendeu ainda que em função do trabalho e face a respostas necessárias "tem a certeza" de que haverá "menos insatisfação e votos de protestos", que considerou não resolver os problemas. "Antes, é fundamental acarinhar a Democracia e garantir que dentro do espetro democrático se arranjam soluções", reforçou.

Porto. Milhares juntam memórias e apelos a cravos do Desfile da Liberdade

Lusa | há 1 semana

Com cravos vermelhos, bombos, bandeiras de Portugal e muitos cartazes, o Desfile da Liberdade junta hoje, no Porto, milhares de pessoas que aproveitam as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril para partilhar memórias e fazer apelos.

Porto. Milhares juntam memórias e apelos a cravos do Desfile da Liberdade

Porto. Milhares juntam memórias e apelos a cravos do Desfile da Liberdade

Com cravos vermelhos, bombos, bandeiras de Portugal e muitos cartazes, o Desfile da Liberdade junta hoje, no Porto, milhares de pessoas que aproveitam as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril para partilhar memórias e fazer apelos.

Lusa | 16:43 - 25/04/2024

Marcelo "ignorou futuro" e "passou" dificuldades das pessoas em discurso

Lusa | há 1 semana

O secretário-geral do PCP considerou hoje que o Presidente da República, no seu discurso do 25 de Abril, "passou por cima" das dificuldades que as pessoas atravessam e também "das opções políticas" que conduziram à situação.

25 Abril. Marcelo

25 Abril. Marcelo "passou por cima" das dificuldades das pessoas no país

O secretário-geral do PCP considerou hoje que o Presidente da República, no seu discurso do 25 de Abril, "passou por cima" das dificuldades que as pessoas atravessam e também "das opções políticas" que conduziram à situação.

Lusa | 15:48 - 25/04/2024

Já a líder parlamentar da IL considerou que o discurso do Presidente da República na sessão solene do 25 de Abril se caracterizou por revisitar o passado para contornar o presente e ignorar o futuro.

Discurso do PR

Discurso do PR "revisitou passado, contornou presente e ignorou futuro"

A líder parlamentar da Iniciativa Liberal considerou hoje que o discurso do Presidente da República na sessão solene do 25 de Abril se caracterizou por revisitar o passado para contornar o presente e ignorar o futuro.

Lusa | 15:45 - 25/04/2024

Debate sobre ex-colónias? "História discute-se, mas não conta-corrente"

Teresa Banha | há 1 semana

Também o líder da IL, Rui Rocha, desce a Avenida da Liberdade, logo depois de alguns jovens lhe terem entregado um manifesto. Questionado sobre se a 'fuga' de jovens do país é algo que preocupado o partido, Rocha considerou que era um tema "sempre presente" no discurso da IL, que critica os salários baixos ou a escassez de oportunidades. "Temos de acelerar, ter um país com mais energia e ambição, com mais oportunidades para os jovens. É determinante para o futuro de Portugal", considerou.

Confrontando com a multidão que está a marcar presença, Rui Rocha afirmou que este era um "bom sinal", já que a Revolução demonstrou que Portugal queria futuro. "Termos pessoas a festejar o Dia da Liberdade é o melhor sinal que podemos ter no momento em que se fala de retrocessos, de perdas de velocidades nos direitos e no futuro dos portugueses. Festejar dia da Liberdade é absolutamente necessário", defendeu.

Quanto à questão de um eventual debate sobre as antigas colónias portuguesas, rui Rocha considerou que a posição da IL é clara. "A História deve ser conhecida, deve ser entendida. Tem coisas boas, tem coisas más, mas não é uma conta-corrente que deva ser paga a cada momento em função dos interesses e protagonismo de quem quer protagonizar esse tipo de situações. A História vive-se, discute-se, mas não há nenhum fundamento para termos nenhum tipo de dívida pela História", afirmou.

Quanto ao futuro, rocha considerou que nos 51 anos do 25 de Abril gostaria de ver um país a "crescer a sério" em termos económicos, algo que pressupõe uma mudança também "a sério".

"Haver 50 deputados de Extrema-Direita no Parlamento é muito grave"

Teresa Banha | há 1 semana

Também o antigo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, desceu a Avenida da Liberdade, "como cidadão", e falou do símbolo associado a esta Revolução, o cravo. "Só espero que consiga homenagear a senhora que foi a primeira a dar um cravo a um soldado", afirmou, referindo-se a Celeste Caeiro.

Questionada sobre a fragmentação do atual Parlamento, nomeadamente, sobre a 'abertura' a um populismo, Ferro Rodrigues afirmou: "Democracia faz aquilo que é normal, que é dar a palavra ao povo, eleitorado. O eleitorado escolhe de acordo com aquilo que pensa. Do meu ponto de vista, às vezes, não pensa bem, mas é a responsabilidade do eleitorado. O facto de haver 50 deputados de Extrema-Direita no Parlamento português para mim é uma coisa muito grave. Mas mais grave do que isso é haver um sistema de justiça que está a funcionar fora do Estado de Direito Democrático", atirou.

Confrontando ainda com a multidão que se encontra na rua, Ferro Rodrigues afirmou que ao passo que "se o 25 de Abril é irrepetível, estes 50 anos também vão ser irrepetíveis, espero que por boas razões". "Porque há muita gente hoje que está na rua também para manifestar a sua dificuldade em compreender como é que há 50 deputados de Extrema-Direita no Parlamento. Mas vamos vencer estes combate, que é também ideológico, político e pessoal. Todos somos chamados a isso", justificou.

Marcelo "esqueceu-se da dívida", diz PAN. Bloco fala em debate

Lusa | há 1 semana

Em reação ao discurso de Marcelo Rebelo de Sousa, o PAN considerou hoje que o chefe de Estado esqueceu desafios como o combate às alterações climáticas ou as ameaças à comunicação social e elogiou o discurso proferido pelo presidente da Assembleia da República.

Em relação a recentes posições de Marcelo Rebelo de Sousa, a deputada do PAN diz que, quando falou da dívida em relação às antigas colónias, "esqueceu-se da dívida em relação a todas as pessoas que construíram o 25 de Abril".

Marcelo

Marcelo "esqueceu-se da dívida de todos os que construíram o 25 de Abril"

O PAN considerou hoje que o chefe de Estado esqueceu desafios como o combate às alterações climáticas ou as ameaças à comunicação social e elogiou o discurso proferido pelo presidente da Assembleia da República.

Lusa | 15:41 - 25/04/2024

Já a coordenadora do Bloco de Esquerda defende que Portugal deve fazer "debate" sobre passado colonial. Mariana Mortágua considerou importante que Portugal, tal como acontece noutros países, faça um debate sobre o seu passado colonial e rejeitou a narrativa da direita que "culpa a democracia por tudo o que de mal aconteceu".

Mortágua defende que Portugal deve fazer

Mortágua defende que Portugal deve fazer "debate" sobre passado colonial

O BE considerou hoje importante que Portugal, tal como acontece noutros países, faça um debate sobre o seu passado colonial e rejeitou a narrativa da direita que "culpa a democracia por tudo o que de mal aconteceu".

Lusa | 15:43 - 25/04/2024

 


  

Discurso do PR? PSD nota "saudações" e Chega fala em "resenha histórica"

Lusa | há 1 semana

O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, defendeu hoje que o Presidente da República deve retratar-se pelas declarações sobre colonialismo e esperava que o tivesse feito no seu discurso do 25 de Abril em vez de uma "resenha histórica".

Discurso de Marcelo

Discurso de Marcelo "foi resenha histórica" sem "muito conteúdo"

O líder parlamentar do Chega defendeu hoje que o Presidente da República deve retratar-se pelas declarações sobre colonialismo e esperava que o tivesse feito no seu discurso do 25 de Abril em vez de uma "resenha histórica".

Lusa | 15:26 - 25/04/2024

Já Hugo Soares, líder parlamentar do PSD elogiou hoje o discurso do Presidente da República no parlamento por evocar as principais figuras da história democrática nacional e salientou os apelos ao diálogo e à construção de políticas públicas.

PSD elogia Marcelo.

PSD elogia Marcelo. "Saudou principais figuras da história democrática"

O líder parlamentar do PSD elogiou hoje o discurso do Presidente da República no parlamento por evocar as principais figuras da história democrática nacional e salientou os apelos ao diálogo e à construção de políticas públicas.

Lusa | 15:33 - 25/04/2024


  

PCP: Multidão nos 50 anos anos é "grande afirmação de futuro e esperança"

Teresa Banha | há 1 semana

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, esteve presente na marcha na Avenida da Liberdade, e considerou que não era só a efeméride que atraía tantas pessoas à rua, mas sim também "a reafirmação de Abril, dos seus valores" e das conquistas da Revolução. "O que se está a afirmar aqui desta forma expressiva é uma grande afirmação de Abril, das suas conquistas e da resposta que é necessária desse Abril na vida das pessoas: nos salários, no acesos à educação, no problema do direito à habitação, que está por cumprir", considerou.

"Acho que é uma grande afirmação de futuro e de esperança e uma forma determinada que se está a expressar hoje e também no 1.ª de Maio, daqui a pouco mais de uma semana. É uma grande emoção o que se está a passar em Lisboa e em todo o país. Esta afirmação de Abril é uma grande alegria", apontou.

"Não desvalorizando" a falta de representação do partido, que teve um papel único na Revolução, no Parlamento, Raimundo considerou que ver a multidão presente era "um orgulho".

"Independente da expressão eleitoral, há aqui uma grande ligação entre a nossa afirmação e avida das pessoas", rematou.

"Mais do que contemplar 50 anos estamos concentrados nos anos que vêm aí"

Teresa Banha | há 1 semana

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, falou pela primeira vez neste dia, depois de um almoço com jovens, no Palácio de S. Bento, em Lisboa. "Hoje, que se cumpre 50 anos do 25 de Abril, onde conquistámos o direito de escolher, de criar, de construir o nosso futuro, quisemos no Governo estar ao lado de uma geração que nasceu, cresceu e está hoje a construir o presente e futuro de Portugal - não tendo de viver em tempos de opressão e não tendo de lutar contra um regime político onde essa capacidade estava comprimida", afirmou, salientando ainda a falta de liberdades que as mulheres tinha em 1974, numa altura em que "cidadãos não tinham os mesmos direitos, onde não éramos todos iguais".

Falando do "privilégio" que os jovens que o acompanharam ao almoço tiveram, ao terem nascido no pós 25 de Abril, Montenegro apontou que não era por isso que não havia desafios para vencer ou que escolhas não tivessem "outro tipo de condicionamentos".

"Mais do que contemplar os 50 anos que passaram desde 25 de abril de 1974, estamos concentrados e focados nos anos que vêm aí", afirmou, sublinhando que o futuro do país precisa dos 'filhos de Abril' para o futuro, nomeadamente utilizando a qualidade "humana" e a "qualificação".

"A evocação do 25 de Abril é olhar para a frente. É olhar para o futuro"

Em S. Bento, Montenegro confessou ainda que este meio século desde o 25 de Abril poderia significar uma mudança. "Estou convencido de que os 50 anos do 25 de Abril serão um ponto de viragem se nós quebrarmos aquilo que foi um ciclo negativo que foi a marca dos últimos anos - a incapacidade de retermos em Portugal o nosso talento", defendeu.

Ressalvando que não queria "maçar" o ambiente com as políticas públicas do Governo e que podem ter impacto nos jovens, Montenegro afirmou que estava ciente de que os poderes públicos tinham de responder aos desejos dos jovens para que estes não fossem embora de Portugal. "No fim do dia, muitos [jovens] vão para o estrangeiro por falta de alternativa cá dentro", afirmou.

"A evocação do 25 de Abril é olhar para a frente. É olhar para o futuro. É garantir que a madrugada libertadora produziu efeito, consequência e se manifestou com uma alteração que é sempre contínua e permanente", atirou, sublinhando que o futuro era dos jovens.

Celebrações continuam à tarde: Marcha na Avenida prestes a arrancar

Lusa | há 1 semana

Concluída a sessão solene do 25 de Abril no Parlamento, as celebrações continuam um pouco por todo o país, com especial ênfase em Lisboa. Eis o 'plano' para o resto do dia, em que se celebram 50 anos da Revolução dos Cravos:

  • À tarde, o Parlamento abre portas ao público para um programa gratuito que inclui exposições, teatro e música;

  • O primeiro-ministro assinala também o aniversário do 25 de Abril num almoço com 50 jovens de diversas áreas, da cultura ao desporto ou ao voluntariado, na residência oficial de S. Bento, que estará aberto ao público a partir das 15h30 com um programa cultural que incluiu uma atuação musical de António Zambujo;

  • O Presidente da República vai abrir Palácio de Belém ao público e estará, a partir das 18h00, numa cerimónia com os seus homólogos dos países de língua e expressão portuguesa no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, que além da revolução em si celebrará a independência daqueles países. Nesta sessão estará também o primeiro-ministro;

  • À tarde, a partir das 15 horas, decorrerá o habitual desfile na avenida da Liberdade, que juntará líderes políticos e este ano contará com a presença, simbólica, do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar Branco.

"As reuniões do 25 de Abril são sempre emocionantes"

José Miguel Pires | há 1 semana

À saída da sessão solene do 25 de Abril, o antigo Presidente da República Ramalho Eanes assegurou que "as reuniões do 25 de Abril são sempre emocionantes".

Questionado sobre a sua reação aos elogios de Marcelo Rebelo de Sousa, Ramalho Eanes só disse: "Eu não vou responder a isso". Manuela Eanes, antiga primeira-dama, fez questão de responder. "Eu fiquei muito emocionada".

Já quando os jornalistas perguntaram a Ramalho Eanes o que achava de os deputados do Chega terem abandonado o hemiciclo quando se cantava a canção 'Grândola, Vila Morena', o antigo Presidente da República disse: "Por acaso, não dei por isso".

Entoa-se 'Grândola, Vila Morena'. Chega saiu do hemiciclo

José Miguel Pires | há 1 semana

Após o discurso final de Marcelo Rebelo de Sousa, e depois de se ouvir o hino nacional, entoa-se em uníssono a canção 'Grândola, Vila Morena', no fim da sessão solene do 25 de Abril.

O Chega abandonou o hemiciclo após o fim do hino nacional.

"Tenhamos a inteligência de preferir sempre a democracia à ditadura"

José Miguel Pires | há 1 semana

Marcelo Rebelo de Sousa fez um resumo histórico das últimas cinco décadas em Portugal, findando com uma saudação aos antigos Presidentes da República, Jorge Sampaio e Cavaco Silva, bem como aos antigos primeiros-ministros, António Guterres e Durão Barroso.

"50 anos passaram. Mundo, Europa e Portugal mudaram. Aquilo que foi evocado não ficou ultrapassado? Os mais novos desconhecem parte destes 50 anos, muitos dos menos novos dele têm recordações distantes. Apareceram novas ideias, novos movimentos", continuou, acusando "desafio externos a agravar os do foro doméstico".

Para Marcelo Rebelo de Sousa, "é inevitável" que seja necessário "um novo impulso" das novas gerações, "antes que fique saudosismo, nostalgia, mais passado do que futuro". "Tomar aquilo que de mais forte, mais duradouro, mais redentor, mais promissor tem Abril e, com isso, ir recriando Portugal", pediu, defendendo que "esse valor único, singular, que nunca morreu, nunca se apagou, nunca se enfraqueceu chama-se liberdade, democracia e vontade do povo".

"Reconheçamos essa força vital da democracia e tenhamos a humildade e a inteligência de preferir sempre a democracia, mesmo imperfeita, à ditadura. São democracias mesmo inacabadas as sociedades mais fortes e criativas do mundo", continuou.

"Ninguém quer trocar uma democracia menos perfeita por uma ditadura, ainda que sedutora ou escondida por detrás de tiques iliberais. Não queremos. Queremos é maior qualidade económica, social e cultural, para dar força a melhor qualidade política", retorquiu, recordando uma memória do final dos anos 1960 no Parlamento.

Marcelo Rebelo de Sousa recordava a bancada parlamentar desses tempos, escolhida "um a um". "Um hemiciclo tão diferente, tão oposto ao de 1976, ao dos últimos 50 anos, ao de hoje. Um hemiciclo de escolha popular seria impossível de encontrar em 1935, em 1945, em 1955, em 1965, em 24 de Abril de 1974. Definitivamente, o caminho que queremos não é esse, da ditadura, é outro, da democracia, mas de cada vez melhor democracia, pelo futuro de Portugal".

"Dentro de qualquer revolução não há uma, há inúmeras"

José Miguel Pires | há 1 semana

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assume agora o púlpito para fazer o discurso. "Parece que foi ontem, ou anteontem, mas não foi. Dei comigo a ver-me há 48 anos sentado neste hemiciclo, na Assembleia Constituinte", disse, recordando que foi difícil encontrar algumas das figuras dessa assembleia no Parlamento, nesta quinta-feira.

O chefe de Estado recordou as tentativas de acabar com o Estado Novo prévias ao 25 de Abril. "O império agarrou-se, e com ele a ditadura, à ilusão da sobrevivência impossível".

"A ditadura nascera pela mão das Forças Armadas. A ditadura cairia pelas mãos de outros jovens capitães, com uma, duas ,três, quatro, cinco comissões africanas. Livres, conhecedores do terreno, descomprometidos ou mesmo opositores à ditadura. Em menos de um ano, passaram pela luta da dignidade da condição militar aos olhos da sociedade portuguesa para a análise do que se vivia em África. Não se antevia solução política para a guerra e apesar do corajoso combate, não havia vitória militar possível nessa guerra, num tempo em que as guerras não duravam décadas e num país com mais de um milhão de portugueses a emigrar em pouco mais de dez anos", disse também, defendendo que "em menos de um ano aqueles jovens organizaram-se".

Nem os políticos "que governavam", nem "os grupos económicos", nem "partidos, sindicatos, movimentos, militantes de décadas de resistência", nem "estudantes, cultura ou aquela parte da Igreja Católica em mudança". Estava nos militares essa ambição, continuou Marcelo Rebelo de Sousa, acusando o derramamento de sangue "vítimas inocentes".

Saudou, de seguida, os capitães de Abril, "aqueles que temos hoje connosco e aqueles que partiram", e passou a falar do PREC, que nasceu da conversão do movimento militar em revolução. "Dentro de qualquer revolução não há uma, há inúmeras, com projetos diferentes e líderes diversos", continuou, alertando: "Há quem ganhe, há quem perca. Uns queriam primeiro levar mais longe a sua revolução, outros abreviá-la com a sua constituição, e dentro de uns e de outros e dos pactos assinados, muito foi mudando entre 1974, 1975 e 1976".

Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu o "destemido detonador de consciências", António de Spínola, e aquele "que viria a ser decisivo para evitar um confronto civil em novembro de 1975", António Ramalho Eanes, "essencial na transição de revolução para a Democracia" e "teimosamente avesso, na sua humildade, a todas as homenagens". Também homenageou o socialista Mário Soares, mas também outros "pais fundadores do sistema partidário", Francisco Sá Carneiro, Álvaro Cunhal e Diogo Freitas do Amaral.

"É assim a história, faz-se e refaz-se de altos e baixos", disse, ainda sobre a polémica em torno do 25 de Novembro e da sua comemoração. "O 25 de Abril implicou, ao mesmo tempo, o fim de um império de cinco séculos, o fim de uma ditadura de 48 anos, a integração económica e política na hoje União Europeia e quatro mudanças de regime económico", defendeu, considerando que o 25 de Abril "não tem comparação".

"É injusto comparar o incomparável e esquecer os custos globais daquilo que vivemos e até os custos da revolução, que só existiu porque a ditadura não soube ou não quis fazer uma transição, ao contrário da vizinha Espanha", acrescentou.

"Discursos fazem-se de palavras, a história faz-se de coragem"

José Miguel Pires | há 1 semana

Terminado o espaço para os grupos parlamentares, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco assumiu a palavra no Parlamento.

Deixou, inicialmente, uma palavra para os capitães de Abril. "Discutimos as causas, as consequências, a teoria, a ideologia e a política do 25 de Abril. Alimentamos debates e guerras culturais sobre Abril e esquecemo-nos do mais simples: Se o 25 de Abril tivesse falhado, o regime teria sobrevivido. Pior, mas teria sobrevivido. Os portugueses, teriam sobrevivido, pior, muito pior, mas teriam sobrevivido. Este país teria um amanhã, pior, certamente pior. Os únicos que não teriam um amanhã seriam estes homens", começou por dizer.

"Era mais fácil optar pela neutralidade ou permanecer a meio do caminho. Nenhum deles seria julgado por ficar, todos seriam julgados por fazer. Esta é a definição de coragem, física, concreta, real, porque os discursos, como este, fazem-se de palavras e simpáticas intenções, mas a história faz-se de coragem e de ações", continuou.

Para Aguiar-Branco, há princípios que "Abril trouxe" e "raramente valorizamos". "O direito e o dever de exigir mais de quem nos governa, de concretizarmos os nossos sonhos individuais. Nada disso existia no dia 24 [de abril de 1974]. Cinco décadas depois, Abril mudou, só podia mudar. O país quer mais, exige mais", defendeu, afirmando que "só há verdadeira liberdade" se houver "autonomia e independência financeira".

O presidente da Assembleia da República deixou ainda uma palavra às famílias das quatro pessoas mortas pela PIDE no dia 25 de Abril, dizendo o nome de cada um deles: Fernando Giesteira, Fernando Barreiros dos Reis - cuja família está presente no hemiciclo e mereceu uma ovação em pé -, João Arruda e José Barneto.

"Devemos culpar os portugueses pelas suas escolhas nas urnas? Tenho genuínas dúvidas que a resposta seja mais ideologia, mais guerras culturais, mais partidarização, mais tática política ou mais jogos parlamentares. A desilusão de uns resolve-se com boa governação, a polarização de outros, resolve-se com soluções, com ações concretas e não com palavras e discursos mais ou menos inflamados", argumentou ainda, defendendo que "a casa da Democracia não é um castelo fechado em si mesmo, protegido atrás de grades que por conforto ou segurança, simbolicamente, fomos deixando ficar".

"A diferença entre defender e construir é a diferença entre 24 e 25 de Abril", vaticinou também, citando Mário Soares, "essa personalidade quase tão polémica quanto marcante", a "personificação maior de um espírito de bom senso e sabedoria" e de "moderação".

Aguiar-Branco pediu "o respeito pela diferença de que a composição da Assembleia é exemplo, fruto da afirmação livre da vontade popular".

"Abril é uma revolução contínua e inacabada"

José Miguel Pires | há 1 semana

Pelo Partido Social Democrata, tomou o púlpito a jovem deputada Ana Gabriela Cabilhas, para discursar.

"Há 50 anos, o vermelho vivo dos cravos substitui o vermelho do sangue que naquele dia podia ter sido derramado", começou por descrever, acusando "um país onde ao mesmo tempo que se dividia uma sardinha para alimentar dois ou três, multiplicavam-se as sementes da revolução por quatro ou cinco".

"Os jovens tinham de decidir entre matar, morrer ou fugir à pátria", lamentou a deputada, acusando quem "agarrado ao poder, via e fingia e não ver, ouvia e fingia não ouvir". De seguida, a deputada defendeu que "a nossa história é farol de luz, que nos guia, porque um país sem memória traça o seu próprio fim", pedindo "renovar um compromisso com o futuro".

Ana Gabriela Cabilhas perguntou, no entanto: "Estamos tão comprometidos com a liberdade individual como há 50 anos? Vivemos com igual empenho a Democracia?". "Abril não é apenas um marco na história, é uma revolução contínua e inacabada", acrescentou, afirmando que "nos 50 anos" do 25 de Abril, "somos chamados a ser guardiões da Democracia", "recusando que os extremistas radicalizem a sociedade, dividindo-a em dois: Os políticos e o povo".

"Hoje, temos liberdade que não tínhamos há 50 anos. Mas há um Portugal que está por fazer", vaticinou, apelando à "igualdade de oportunidades" e a que se rejeitem "soluções simplistas para desafios complexos", "jamais tratando os extremismos com mais radicalismos, levantando a voz a qualquer revisionismo histórico de saudade soviético" e "dizendo não a quem quer dividir o país".

A jovem deputada do PSD deixou ainda uma mensagem a todos os setores do país: "Que cada português, onde quer que esteja, saiba que o coração da pátria bate em uníssono com o seu. Porque a essência da liberdade está dentro de nós e é ela quem mais ordena".

"Abril é mais do que memória, é vitória", diz Pedro Nuno Santos

José Miguel Pires | há 1 semana

Pelo lado do Partido Socialista (PS), o secretário-geral Pedro Nuno Santos começou a sua declaração, num momento em que a bancada do PS se levantou para aplaudir os capitães de Abril presentes no Parlamento.

"Um regime assente numa elite" que "condenou" o povo à "pobreza" e ao "analfabetismo", foi assim que descreveu a ditadura derrubada pelo 25 de Abril. "Não conquistamos apenas o direito de votar ou dizer o que pensamos sem medo, os portugueses agarraram-se a uma ideia de país, de comunidade democrática, de povo, prosperidade e futuro", onde "os problemas de um passassem a ser os problemas de todos", continuou.

"A concretização dos sonhos de Abril é um trabalho imperfeito e ainda inacabado, mas os portugueses venceram", disse o secretário-geral do PS, para quem "Abril é mais do que história, mais do que memória". "Abril é vitória", vaticinou, arrancando palmas da bancada parlamentar socialista.

Para Pedro Nuno Santos, os desafios e problemas da atualidade "não se resolvem com mais liberalismo e um estado ao serviço da minoria". "Liberdade a sério é a liberdade igual para todos e não apenas para os que têm mais", acrescentou, recusando "políticas fiscais injustas, que desoneram quem mais tem e menos precisa e reduz a capacidade do Estado para dar resposta às necessidades sociais".

De seguida, o líder socialista - que pediu resistência contra "retrocessos" - considerou que estes desafios "não se resolvem com populismo, uma política que explora os nossos sentimentos mais negativos, dura com os fracos porque lhe falta a coragem para ser dura com os fortes".

Pedro Nuno Santos fez questão de afirmar que "somos um país de imigração", enaltecendo vários "desafios" nesse sentido, entre eles o combate ao tráfico de pessoas. E falou também da "família". "Abril não proíbe nenhuma família, Abril e liberdade e alegria", argumentou, enaltecendo que as mulheres passaram a "não terem de pedir licença para procurarem a felicidade".

Em dia de citações, o secretário-geral do PS não ficou fora e citou a cantora Capicua: "Eles têm medo que nós não tenhamos medo. E não temos". "A memória não deve apenas conservar o passado, mas ser capaz de preservar promessas e esperanças", prosseguiu, pedindo que se reconheça "o que falta ainda fazer" e afirmando: "O 25 de Abril é o dia inicial. Não há outro igual".

"O senhor Presidente da República traiu os portugueses"

José Miguel Pires | há 1 semana

André Ventura, líder do Chega, tomou o púlpito para fazer a sua intervenção nestes 50 anos do 25 de Abril, a quinta que faz nesta Assembleia da República. Disse não ter trazido "nenhum papel" para falar "cara a cara com os portugueses". "Há 50 anos fizemos uma revolução, e essa revolução deu-nos liberdade, mas, ao longo dos anos, foi-nos tirando dignidade", argumentou, lamentando que "não há maior força que a desilusão".

"Como é que a manhã mais bela da Europa os obrigou a sair de casa dos pais? Como é que os fez sair de casa? Podemos celebrar Abril, devemos celebrar Novembro, mas devíamos celebrar o que ainda não celebramos, que é dar dignidade ao povo português", reiterou.

Para André Ventura, a "história" dos 50 deputados do Chega "aniquilou praticamente todos os que defendiam o fim da liberdade", apontando para o lado esquerdo do hemiciclo e acusando a "podridão" do regime e referindo vários alegados casos de corrupção.

O líder do Chega saudou "aqueles que ficaram com o coração apertado" ao ouvir as declarações do Presidente da República. Referia-se André Ventura aos ex-combatentes portugueses. "É vossa, também, a Democracia portuguesa", repetiu, afirmando que Portugal "não é um país pobre".

"O senhor Presidente da República traiu os portugueses quando diz que temos que ser culpados e responsabilizados pela nossa história, que temos que indemnizar outros países pela história que temos connosco. Foi eleito pelos portugueses, não pelos guineenses, pelos brasileiros, pelos timorenses. É os portugueses que temos que respeitar antes de tudo", disse, criticando as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a colonização e a escravatura.

"A história não obriga à penitência". IL critica declarações de Marcelo

José Miguel Pires | há 1 semana

O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, disse que "há 50 anos descobrimos que não há só gaivotas em terra, quando homens e mulheres se põem a pensar", citando o poema de António Gedeão.

"Não é indiferente à liberdade que temos se as gaivotas mais alto ou mais baixo, se voam para a frente, ou para trás, e, voando para a frente, se voam mais depressa ou mais devagar", disse, acrescentando: "Não é indiferente à liberdade que temos o próprio motivo que leva a gaivota a voar. Se levantar voo para substituir uma ditadura por uma democracia, voa para a liberdade, mas se levantar voo para substituir uma ditadura por uma ditadura de sinal contrário, a praia onde aterra a gaivota tem a mesma nenhuma liberdade que tinha a praia de onde partiu".

Por isso, "a Iniciativa Liberal apresentará uma deliberação para que o programa de comemorações do 25 de Abril da Assembleia da República passe a incluir uma cerimónia solene no cinquentenário do 25 de Novembro".

"Não somos menos livres porque temos uma longa história de quase 900 anos. E não, senhor Presidente, história não é dívida. A história não obriga à penitência. Quem declara ser nossa obrigação indemnizar terceiros pelo nosso passado, atenta contra os interesses do país", argumentou, criticando a posição do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o pagamento de indemnizações a países afetados pelo período colonial português.

Rui Rocha alertou que "vivemos num tempo em que se pode falar de tudo, mas não se pode falar, na verdade, de nada". "É urgente combater esse 'wokismo' desnaturado, que em tudo se infiltra, que quer acorrentar as gaivotas do pensamento e da expressão", continuou.

"A gaivota voa mais baixo do que devia quando o Estado tira muito mais do que devolve", disse, acusando a Esquerda de querer ser "dona" do 25 de Abril. "Saiam da frente, que atrás vem gente", concluiu, referindo-se a essa Esquerda e a quem à Direita tem "vergonha" do 25 de Abril, bem como aos "saudosos do ranço, da miséria e da opressão". "Façam as gaivotas voar mais alto", concluiu citando Miguel Torga: "Em liberdade, os cidadãos são sempre donos do terrível poder de recusar".

"O Tarrafal fechou para sempre", defende Mariana Mortágua

José Miguel Pires | há 1 semana

Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco de Esquerda, assumiu o púlpito para falar da "mais longa ditadura da Europa", orquestrada por "uma oligarquia que sempre primou pelo parasitismo, ora festejando o ouro do Brasil, ora cavalgando os cabedais de África, ora recebendo as mordomias da mão protetora de Salazar".

"O nosso país só foi salvo pela revolução de 25 de Abril. Dizem-nos alguns, saídos do armário ao fim de 50 anos, que a revolução foi um exagero, que a chibata sempre educada, que a masmorra moraliza, que o lápis azul ilustra", lamentou, afirmando que "as carpideiras do salazarismo não são perigosas pela nostalgia desse passado", sendo que "o Tarrafal fechou para sempre" e "Aljube e Peniche são museus", e que "os saudosistas são perigosos porque culpam a democracia e a Constituição pela pobreza que persistiu. Os saudosistas são perigosos porque vivem para a mentira".

Para Portugal, "Abril foi o começo, a torrente de alegria, a beleza de vencer o fascismo, é vida cheia contra o sonambulismo e a maldita guerra".

"A miséria não é virtude nem folclore, é exploração", continuou Mariana Mortágua, afirmando "gratidão infinita para com quem fez este tempo", evocando Catarina Eufémia, Salgueiro Maia, Maria Lamas e Amilcar Cabral.

Deixou, de seguida, "um alerta" sobre o presente. "O que nos assombra chama-se capitalismo", disse, acrescentando: "A nossa liberdade começa onde começa a liberdade dos outros, é sobre isso este dia".

"O PCP esteve sempre na primeira linha de combate ao regime fascista"

José Miguel Pires | há 1 semana

O secretário-geral do Partido Comunista Português, Paulo Raimundo, evocou a "coragem" e a "determinação" dos jovens capitães de Abril. "Uma revolução fruto de um longo caminho de luta e resistência, onde homens e mulheres, na sua grande maioria jovens, deram tudo o que tinham, inclusive a vida. Uma luta onde, com orgulho, o PCP esteve sempre na primeira linha de combate ao regime fascista", começou por dizer.

No mesmo discurso, Raimundo enalteceu a imposição da "liberdade" e várias outras mudanças trazidas pelo 25 de Abril. A "minoria" destruída "tudo fez e faz para falsificar e reescrever a história". A revolução foi "sonho, realização e construção, foi valores e esperança numa vida melhor, que "a contrarrevolução e a política de Direita procuram negar".

Abril é, entre outras coisas, "pôr o país a produzir" e "contra todo o tipo de discriminações". "Libertou-nos do fascismo e desse regime de corrupção organizada e silenciada", continuou, enaltecendo que a revolução "é pôr fim à promiscuidade entre o poder económico e o poder político, a causa funda da corrupção".

"Abril é um claro não à guerra", disse também Paulo Raimundo, entre vários feitos, na ótica do PCP, que nasceram do 25 de Abril de 1974. "Abril é o caminho que é necessário retomar, pondo fim ao ciclo da política da Direita que tem conduzido o país a crescentes desigualdades", criticou ainda.

Paulo Raimundo virou-se, de seguida, para os jovens e para os trabalhadores, bem como às mulheres e aos reformados. "Lutas e objetivos que também são exigências desse Abril. Não é um mero acontecimento passado que lembremos, mas um grande feito histórico que mantém marcas profundas na vida presente e que contém experiências e valores indispensáveis para o futuro de Portugal", disse, citando Álvaro Cunhal, antigo líder do PCP.

O atual secretário-geral comunista disse que Abril "se reafirmará" na "grande jornada" do 1.º de Maio. "Podem decretar o fim de Abril, que isso é como decretar o fim da esperança", disse também.

O 25 de Abril foi "a mais bela revolução do século XX"

José Miguel Pires | há 1 semana

Sobe agora ao púlpito Rui Tavares, líder do Livre. Começou por recordar que a sua mãe teve "pesadelos com o ditador": "Somos filhos, netos e bisnetos dessas mulheres que vieram trabalhar para casas de família nas cidades e devemos ter orgulho nelas", continuou, falando da sua própria história, da mãe e do tio, que "se tornou cliente habitual da sede da PIDE por coisas tão simples como comemorar a República".

Rui Tavares argumentou que "o próprio regime sabia que o medo era o que o que o sustentava". "Imaginemos alguém que, naquele ano de 1974, tivesse um sonho e contasse à boca pequena, à sua família. Sonhei que jovens militares vinham de Santarém para derrubar o regime", continuou. "Haverá democracia plena quando metade da população não pode votar? Não devemos então celebrar o 25 de Abril de 1975 quando finalmente as mulheres votaram sem condições neste país?", metaforizou ainda, defendendo que os dias que "nasceram" do 25 de Abril também são importantes, mas são "incomparáveis" com o dia que o "criou".

Para Rui Tavares, o 25 de Abril foi "a mais bela revolução do século XX", recordando que há quem a aponte como o início de várias outras revoluções pelo mundo naquela altura.

Alfabetização, férias pagas, salário mínimo, e a proliferação do ensino superior foram alguns dos feitos enaltecidos pelo líder do Livre. "Percorram a nossa história. Não acharão outro dia com a folha de serviços de 25 de Abril de 1974. Amanheceu com ditadura, censura, presos políticos, uma polícia temida e uma guerra colonial, e ao fim do dia já se sabia que tudo isso tinha acabado ou tinha que acabar", defendeu.

"O que alguns mais desejam", hoje em dia, "é estar nas bocas do mundo e que toda a gente fale deles", prosseguiu, alertando: "O que quererá fazer alguém que não tenha chegado a essa fama de outra forma? Chamar a atenção. A melhor maneira é menosprezar ou profanar o 25 de Abril. Não lhes demos esse prazer".

Em jeito de conclusão, Rui Tavares sugeriu a instalação de uma estátua da "dona Celeste" - "uma mulher comum portuguesa que inventou o mais belo símbolo revolucionário". Referia-se à mulher que é responsabilizada por popularizar o cravo vermelho como símbolo da revolução.

"No CDS não sentimos necessidade de revisitar heranças coloniais"

José Miguel Pires | há 1 semana

Paulo Núncio, líder parlamentar do CDS-PP, seguiu-se nos discursos. O 25 de Abril "acabou com o regime onde não havia eleições livres, liberdade de imprensa e onde se prendiam pessoas por razões políticas, e deve ser especialmente saudado por isso", disse, saudando também a possibilidade que Portugal ganhou de se aproximar à Europa.

"A revolução também colocou um termo na guerra em África, com elevados custos humanos, mas também famílias abandonadas à sua sorte em resultado de um desastroso processo de descolonização", argumentou também Núncio, saudando a "lusofonia" e respondendo diretamente a Marcelo Rebelo de Sousa: "No CDS não sentimos necessidade de revisitar heranças coloniais, não queremos controvérsias históricas, nem deveres de reparação que parecem importados de outros contextos. A História é a História. E o nosso dever é o futuro" 

"Portugal não mudou de regime para ser um estado insolvente", começou por dizer, saudando "o possível consenso alcançado entre os partidos do arco da governabilidade sobre a necessidade de ter contas públicas equilibradas e sustentáveis". "Portugal não mudou de regime para ser um dos países comparativamente mais pobres da União Europeia", acrescentou.

Na mesma onda, Paulo Núncio disse que "Portugal não mudou de regime para ver a taxa de emigração dos jovens mais elevada da Europa, uma das maiores do mundo".

Finalmente, "Portugal não mudou de regime para promover e apoiar o suicídio assistido e a eutanásia", uma das principais bandeiras do CDS-PP. "Uma sociedade mais humana é uma sociedade que cuida dos seus, principalmente nos momentos mais vulneráveis", continuou, concluindo: "Celebrar o 25 de Abril, não esquecendo o 25 de Novembro, é uma questão de memória histórica e um sentido de gratidão. Se, com o 25 de Abril, caiu o Estado Novo, o 25 de Novembro trouxe a Democracia e a liberdade plenas. É por isso que o CDS-PP celebra ambas as datas, todos os anos, sem exceção".

Paulo Núncio criticou ainda o PREC, "marcado por nacionalizações, por ocupações, por saneamentos, por detenções por delito de opinião, pela reforma agrária, pela tentativa de silenciamento de vários partidos pela violência e pela vontade de fazer prevalecer a legitimidade revolucionária sobre a legitimidade democrática".

O líder parlamentar do CDS-PP citou ainda o antigo Presidente da República Ramalho Eanes: "O 25 de Novembro foi a continuação do 25 de Abril. Separar as duas datas seria um erro histórico". A celebração em conjunto, em 2024 e 2025, será "corrigir" o "erro" do passado e "restaurar a fé e esperança na tardia, jovem, mas ainda frágil Democracia".

"É hora de sintonizar uma nova música da liberdade"

José Miguel Pires | há 1 semana

Inês Sousa Real, deputada única do PAN, é a primeira a discursar na sessão solene do 25 de Abril. O 25 de Abril "deixou-nos um legado que hoje assume uma nova dimensão perante os desafios do nosso tempo", alertou, pedindo "acarinhar" e "proteger" a democracia.

Alertou, ainda, para uma realidade que se "espalhou". "Os direitos conquistados, aos poucos e subtilmente, estão a ser postos em causa", alertou, pedindo que "nos tornemos capitães e capitãs de Abril". "É chegada a hora de uma nova música" e "uma revolução que trave o declínio de biodiversidade", pediu também, defendendo que "cuidar da natureza é cuidar dos direitos humanos".

"É hora de sintonizar uma nova música da liberdade. Não podemos permitir que se silencie a voz e o caminho do progresso e se veja incutir novamente a cultura do medo pelos direitos que nós, mulheres, conquistamos desde abril, ou os direitos que garantem a igualdade de inclusão, sem exceção, a qualquer pessoa. Não podemos permitir que construam trincheiras e alimentem a ideia que temos que ser uns contra os outros", argumentou Inês Sousa Real.

Para a deputada do PAN, "o poder de manter viva a chama e a música de Abril está em todas e todos nós". "Contem com o PAN para continuar a cantar com novas estrofes a música de Abril", concluiu.

"É hora de sintonizar uma nova música da liberdade", pede PAN

A porta-voz do PAN advertiu hoje os direitos humanos estão a ser postos em causa e defendeu que é hora de o país se "erguer contra aqueles que procuram silenciar a voz de Abril".

Lusa | 12:04 - 25/04/2024

Começa a sessão solene no Parlamento

José Miguel Pires | há 1 semana

Com uns poucos minutos de atraso, começou a sessão solene de comemoração dos 50 anos do 25 de Abril de 1974. Ouve-se, mais uma vez, o hino nacional e o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, abre o evento.

No hemiciclo, deputados e representantes dos órgãos de soberania juntam-se a outros convidados de honra e demais figuras. Seguir-se-ão vários discursos, entre eles os do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do presidente da Assembleia da República.

Presidente da República já está no Parlamento. Ouve-se o hino nacional

José Miguel Pires | há 1 semana

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já chegou à Assembleia da República para a sessão solene do 25 de Abril, juntando-se aos restantes representantes dos restantes órgãos de soberania do país.

À frene do Parlamento, volta-se a ouvir o hino nacional.

Luís Montenegro já está no Parlamento

José Miguel Pires | há 1 semana

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, também já chegou à Assembleia da República, onde a sessão solene começará às 11h30.

Cavaco Silva e Ramalho Eanes já estão no Parlamento

José Miguel Pires | há 1 semana

Várias figuras já chegaram à Assembleia da República para participar na sessão solene do 25 de Abril. Entre elas os antigos Presidentes da República Ramalho Eanes e Cavaco Silva, bem como os ministros da Presidência e da Defesa, António Leitão Amaro e Nuno Melo.

Várias outras figuras do Governo e do mundo político também já chegaram ao Parlamento, onde a sessão solene começará às 11h30.

Arquivo de Otelo Saraiva de Carvalho doado ao arquivo Ephemera

Lusa | há 1 semana

A família de Otelo Saraiva de Carvalho doou o arquivo do estratego do 25 de Abril ao Arquivo/Biblioteca Ephemera, o que ajudará a compreender "o ambiente de 1974/75", disse à Lusa o historiador Pacheco Pereira.

Arquivo de Otelo Saraiva de Carvalho doado ao arquivo Ephemera

Arquivo de Otelo Saraiva de Carvalho doado ao arquivo Ephemera

A família de Otelo Saraiva de Carvalho doou o arquivo do estratego do 25 de Abril ao Arquivo/Biblioteca Ephemera, o que ajudará a compreender "o ambiente de 1974/75", disse à Lusa o historiador Pacheco Pereira.

Lusa | 10:47 - 25/04/2024

"O 25 de Abril, estando cumprido, nunca será cumprido"

José Miguel Pires | há 1 semana

Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril, deu declarações desde a Assembleia da República.

"Sentimo-nos muito honrados por ter sido os principais protagonistas desse ato. Num momento em que os valores da liberdade e da democracia começam a ser postos em causa, é extraordinário verificar que o 25 de Abril está a ser novamente encarado como uma referência de liberdade e democracia", disse.

"O 25 de Abril, estando cumprido, nunca será cumprido", reiterou.

Acabou a cerimónia militar, o palco agora é o Parlamento

José Miguel Pires | há 1 semana

Concluída a cerimónia militar no Terreiro do Paço, as atenções viram-se para a Assembleia da República, onde vai acontecer a cerimónia solene do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974, a partir das 11h30.

Convidados de honra começam a abandonar o Terreiro do Paço

José Miguel Pires | há 1 semana

As principais figuras convidadas para a cerimónia militar dos 50 anos do 25 de Abril no Terreiro do Paço começam a abandonar o local.

A próxima grande atividade do dia acontece na Assembleia da República, onde decorrerá a sessão solene do 50.º aniversário da Revolução dos Cravos.

É tempo de "trabalhar pela consolidação da democracia", diz ANMP

Lusa | há 1 semana

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) defendeu hoje a necessidade de se "trabalhar ainda mais pela consolidação da democracia", alertando que "os tempos podem voltar a ser sombrios", numa mensagem sobre os 50 anos da Revolução de Abril.

É tempo de

É tempo de "trabalhar pela consolidação da democracia", diz ANMP

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) defendeu hoje a necessidade de se "trabalhar ainda mais pela consolidação da democracia", alertando que "os tempos podem voltar a ser sombrios", numa mensagem sobre os 50 anos da Revolução de Abril.

Lusa | 10:08 - 25/04/2024

Batem-se palmas a vários militares de Abril

José Miguel Pires | há 1 semana

Vários militares que participaram no 25 de Abril de 1974 desfilam pelo Terreiro do Paço, recebendo palmas dos populares que se aproximaram da praça lisboeta para assistir à cerimónia militar de 50.º aniversário da Revolução dos Cravos.

Militares desfilam no Terreiro do Paço

José Miguel Pires | há 1 semana

Depois da revista do Presidente da República, e de um momento solene, os militares desfilaram no Terreiro do Paço. Também sobrevoou a praça lisboeta uma esquadrilha de caças F-16 e de outros meios aéreos, representando o poder aéreo das Forças Armadas.

Associação de Sargentos apela a participação no desfile na Av. Liberdade

Lusa | há 1 semana

A Associação Nacional de Sargentos apelou hoje à participação no desfile do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e lembrou as condições das Forças Armadas, sublinhando que para proteger a paz a Defesa Nacional deve ser cuidada.

Associação de Sargentos apela a participação no desfile na Av. Liberdade

Associação de Sargentos apela a participação no desfile na Av. Liberdade

A Associação Nacional de Sargentos apelou hoje à participação no desfile do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e lembrou as condições das Forças Armadas, sublinhando que para proteger a paz a Defesa Nacional deve ser cuidada.

Lusa | 09:02 - 25/04/2024

Marcelo Rebelo de Sousa já está no Terreiro do Paço. Ouve-se o hino

José Miguel Pires | há 1 semana

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já chegou ao Terreiro do Paço, completando o elenco de convidados oficiais da cerimónia militar de comemoração do 50.º aniversário do 25 de Abril.

De seguida, ouve-se o hino nacional na praça lisboeta, palco principal dos acontecimentos das primeiras horas da Revolução dos Cravos.

Já chegaram ao Terreiro do Paço altas figuras nacionais

José Miguel Pires | há 1 semana

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, e o antigo Presidente da República Ramalho Eanes, entre outras figuras da política nacional e dos diferentes braços das Forças Armadas, já chegaram ao Terreiro do Paço, onde vai decorrer um desfile militar no âmbito dos 50 anos do 25 de Abril.

Militares alinhados no Terreiro do Paço

José Miguel Pires | há 1 semana

Aproxima-se cada vez mais o início oficial da cerimónia de celebração dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, e os vários representantes militares já estão alinhados no Terreiro do Paço, palco principal das primeiras horas da Revolução dos Cravos.

A plateia dos convidados oficiais também se vai compondo, à medida que se aproxima a hora de início oficial. Ao mesmo tempo, curiosos também se vão aproximando do local para assistir à cerimónia.

Os chefes militares representantes de todos os ramos das Forças Armadas já chegaram, também, à praça lisboeta.

Jerónimo e Basílio Horta preocupados mas crentes no futuro da democracia

Lusa | há 1 semana

Os ex-deputados da Assembleia Constituinte Jerónimo de Sousa, PCP, e Basílio Horta, então no CDS, manifestaram preocupação com a situação atual dos jovens, apesar de considerarem que querem participar, têm consciência política e que "Abril tem futuro".

Jerónimo e Basílio Horta preocupados mas crentes no futuro da democracia

Jerónimo e Basílio Horta preocupados mas crentes no futuro da democracia

Os ex-deputados da Assembleia Constituinte Jerónimo de Sousa, PCP, e Basílio Horta, então no CDS, manifestaram preocupação com a situação atual dos jovens, apesar de considerarem que querem participar, têm consciência política e que "Abril tem futuro".

Lusa | 07:26 - 25/04/2024

"Lisboa festeja Abril em Liberdade". Celebrou-se na noite de dia 24

Notícias ao Minuto | há 1 semana

O Terreiro do Paço, em Lisboa, foi palco de um espetáculo audiovisual que celebrou o 25 de Abril, na noite de dia 24.

Veja as imagens:

"Lisboa festeja Abril em Liberdade". Eis as imagens da celebração

"Recordamos as primeiras horas  do dia 25 de abril de 1974 com fotografias de Alfredo Cunha e música de Rodrigo Leão, assinalou a Câmara Municipal de Lisboa no X.

Notícias ao Minuto com Lusa | 22:51 - 24/04/2024

Guterres realça papel do povo na consolidação da democracia pós-25/Abril

Lusa | há 1 semana

O secretário-geral da ONU destacou o papel das pessoas e da vontade popular na consolidação da democracia, referindo-se à mobilização dos portugueses na Revolução dos Cravos, mas também no pós-25 de Abril.

Guterres realça papel do povo na consolidação da democracia pós-25/Abril

Guterres realça papel do povo na consolidação da democracia pós-25/Abril

O secretário-geral da ONU destacou o papel das pessoas e da vontade popular na consolidação da democracia, referindo-se à mobilização dos portugueses na Revolução dos Cravos, mas também no pós-25 de Abril.

Lusa | 06:13 - 25/04/2024

Conheça o programa alargado

Lusa | há 1 semana

Celebra-se hoje o 50.º aniversário do 25 de Abril com um programa de comemorações alargado que inclui a tradicional sessão solene no Parlamento e o desfile na avenida da Liberdade.

Portugal comemora 50 anos do 25 de Abril. Conheça o programa alargado

Portugal comemora 50 anos do 25 de Abril. Conheça o programa alargado

Celebra-se hoje o 50.º aniversário do 25 de Abril com um programa de comemorações alargado que inclui a tradicional sessão solene no Parlamento e o desfile na avenida da Liberdade.

Lusa | 06:21 - 25/04/2024

Início de cobertura

José Miguel Pires | há 1 semana

Bom dia! Iniciamos aqui o acompanhamento AO MINUTO das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974. Fique connosco!

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