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Câmara de Santa Cruz decide vender edifício para descer dívida

A câmara de Santa Cruz, Madeira, decidiu hoje colocar à venda, em hasta pública, um edifício pelo valor de 2,1 milhões de euros, para fazer face aos compromissos assumidos no âmbito do plano de ajustamento financeiro local.

Câmara de Santa Cruz decide vender edifício para descer dívida
Notícias ao Minuto

13:23 - 05/06/14 por Lusa

País Hasta pública

"O prédio pertencia à empresa municipal Santa Cruz XXI, entretanto extinta, e pelas garantias dadas ao Tribunal de Contas e ao governo da república no âmbito do plano de ajustamento, vamos avançar com a venda em hasta pública da alienação desse imóvel pelo valor de dois milhões e cem mil euros", afirmou o presidente da câmara.

Filipe Sousa (eleito pelo movimento Juntos pelo Povo) explicou que aquando da contratualização do empréstimo, a câmara deu garantias de conseguir arrecadar "receitas extraordinárias" para fazer face à dívida de 45 milhões de euros, herdada das antigas vereações do PSD.

A venda do imóvel segue o propósito de fazer baixar a dívida, bem como as negociações que estão em curso com o governo da república para o aeroporto da região - instalado no concelho -, no sentido de reaver o Imposto Municipal sobre Imóveis que na sua opinião é devido à câmara, já que existe uma isenção em vigor, concedida pelo executivo madeirense.

"A isenção pode continuar, se o governo achar por bem isentar, mas que nos dê a receita correspondente pois essa é uma obrigação legal, já que não foi o município a isentar", explicou.

Esta verba, de acordo com as contas de Filipe Sousa, "representa mais de um milhão de euros/ano", ainda que devido à privatização da Aeroportos de Portugal (ANA), o autarca considere que esta matéria deverá ser do âmbito nacional.

O executivo reivindica, ainda, valores do IRS relativos aos anos de 2009 e 2010, no valor de um milhão e cem mil euros que o presidente da autarquia afirma serem receita efetiva do município.

A divida consolidada da autarquia madeirense já desceu para "os 32 milhões de euros", assegurou Filipe Sousa, devido aos ajustes e "esforços" feitos.

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