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"Ter democracia e liberdade é algo que não tem preço"

Luís Marques Mendes comentou, no ‘Jornal da Noite’ da SIC, as comemorações que pintaram o país durante este fim-de-semana, festejando os quarenta anos da democracia, instaurada com a Revolução dos Cravos. Para o ex-presidente do PSD, que deu opinião sobre os discursos que se ouviram na Assembleia da República, “ter democracia e liberdade é algo que não tem preço” e o país “está muito melhor”.

"Ter democracia e liberdade é algo que não tem preço"
Notícias ao Minuto

21:55 - 26/04/14 por Notícias Ao Minuto

País Luís Marques Mendes

Luís Marques Mendes, em comentário para o ‘Jornal da Noite’ da SIC, afirmou ter assistido às comemorações do 25 de Abril, que tiveram lugar na Assembleia da República. Para o comentador, “ter democracia e liberdade é algo que não tem preço”.

“Estamos muito melhores e foi importante comemorar a data que assinalou os quarenta anos da democracia. Tivemos um conjunto de comemorações importantes, apesar de se falar muito em desilusão”.

Do ponto de vista social, Marques Mendes apresentou números, comparando o estado do país há quarenta anos com aquilo que se vive hoje.

“Compreendo que as pessoas estejam frustradas mas o PIB, ou seja, a riqueza nacional, triplicou neste espaço de tempo, e estes são números significativos”, apontou.

Do ponto de vista social, os números da educação indicam que “deixámos para trás um quarto de analfabetos”. No ensino pré-escolar, “tínhamos 12 mil alunos matriculados, agora temos 270 mil” e na universidade “passamos de um para doze por cento”.

“Além de ter existido uma grande democratização do ensino, a nível da saúde, ganhámos um dos sistemas nacionais de saúde melhores do mundo, com algumas limitações mas sem problemas de qualidade”, disse o ex-presidente do PSD.

“Temos uma das taxas de mortalidade infantil mais baixas da Europa e a esperança média de vida também subiu. Além disso, passámos de 260 mil pensionistas para 3 milhões e meio, que recebem pensões, apesar de baixas. No domínio das infraestruturas, ganhamos três mil quilómetros de autoestradas”, afirmou Marques Mendes.

Para o comentador, houve muitas “conquistas que vieram com a democracia” e o país está “claramente melhor”.

Para Marques Mendes, os melhores discursos que se ouviram na Assembleia da República pertencem a Vasco Lourenço, que esteve “mais brando e moderado”, a Luís Montenegro e ao CDS.

O comentador da SIC ficou “surpreendido com Mário Soares por ter ido ao encontro das ideias do PCP e com Seguro, que foi muito fraquinho”.

Quanto ao discurso do Presidente da República, para Marques Mendes, Cavaco Silva “não deu grandes novidades mas foi direto, teve densidade, foi crítico, falou na parte mais social sem ser populista e deu recados, tanto à oposição como à maioria e ao Governo. Deu uma ideia de esperança”, concluiu.

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