MP deduz acusação a arguido por 1.700 crimes de pornografia de menores
O Ministério Público (MP) deduziu acusação contra um arguido pela prática de mais de 1.700 crimes de pornografia de menores e de um crime de importunação sexual agravado.
© Global Imagens
País Lisboa
De acordo com uma nota divulgada no 'site' da Procuradoria da República da comarca de Lisboa, pelo menos desde o início de 2015 que o arguido utilizou o seu computador e outros suportes informáticos para procurar, alojar e transmitir a terceiros imagens e vídeos de cariz pornográfico envolvendo menores de idade.
Ainda segundo a acusação, no verão de 2021 aproveitou-se do facto de uma sobrinha por afinidade, então com 16 anos, estar a passar férias em sua casa, para "a constranger a contacto de natureza sexual".
O Ministério Público defende que o arguido deve permanecer em prisão preventiva, medida de coação aplicada pelo Tribunal da Relação de Lisboa, na sequência de recurso interposto após as medidas aplicadas em sede de primeiro interrogatório judicial.
A investigação foi dirigida pelo Ministério Público do Seixal, do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da comarca de Lisboa, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.
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