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Entidades governamentais vulneráveis à custa do Windows XP
Sem dados relativamente ao número total de computadores do setor público que continuam a utilizar o sistema operativo Windows XP, que ontem foi descontinuado pela Microsoft, diversos responsáveis governamentais temem agora pela segurança dos dados recolhidos pelos ministérios, uma vez que deixa de existir apoio, bem como atualizações para este software, o que poderá tornar os sistemas ministeriais vulneráveis a ataques externos, avança esta quarta-feira o jornal i.
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País Ministérios
Com a descontinuação do Windows XP, diversas entidades governamentais poderão agora ter os seus dados mais vulneráveis a ataques externos, uma vez que a Microsoft irá deixar de atualizar este sistema operativo, o que até aqui permitia corrigir as falhas de segurança identificadas neste sistema operativo, avança o jornal i.
“Assumirmos que o fim do Windows XP pode causar uma disrupção brutal nos serviços é especulativo, não fazemos a menor ideia. O que sabemos é que a Microsoft vai deixar de fazer uma atualização proactiva do sistema”, afirmou Alexandre Pinho, diretor da empresa norte-americana com a pasta do sector público, em Portugal.
Com conhecimento sobre este facto desde setembro de 2013, muitos ministérios foram avisados para a necessidade de se adaptarem a esta nova realidade e atualizarem, atempadamente, o software usado nos seus serviços, porém, segundo avança a mesma publicação, apenas agora os ministérios começaram a lançar concursos públicos para procederem a devida e necessária atualização dos seus sistemas.
“Podemos continuar a trabalhar com o sistema antigo e fazer uma transição gradual, para que não haja prejuízo nem para os serviços nem para os utentes”, afirmou ao jornal i Paulo Ralha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos impostos, que identificou diversas dificuldades informáticas e a desatualização do parque informático.
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