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Risco de contágio? Semáforos "podem vir a ser uma opção"

António Lacerda Sales revelou que esta opção "está a ser estudada". Em entrevista à SIC Notícias, explicou o plano de "três camadas".

Risco de contágio? Semáforos "podem vir a ser uma opção"
Notícias ao Minuto

12:35 - 24/09/20 por Notícias Ao Minuto

País Covid-19

O Governo admite que a colocação de 'semáforos' para assinalar a incidência do novo coronavírus em cada localidade, concelho ou freguesia "pode vir a ser uma opção". Em entrevista à SIC Notícias, na noite desta quarta-feira, António Lacerda Sales assumiu que o Executivo já está a estudar essa possibilidade e a avaliar se esse é o melhor caminho.

Instado a comentar a implementação defendida por alguns especialistas de um sistema deste género, onde seria usado um código de cores - vermelho, amarelo, ou verde, consoante o risco de contágio - o secretário de Estado Adjunto e da Saúde revelou que "estamos a estudar a possibilidade através de elaboração de mapas de risco epidemiológico e temos aprendido também com a experiência de alguns países nessa área"

"A ideia é também desenvolver neste plano de outono/inverno essa ideia em diferentes camadas. Numa primeira camada, fazer uma avaliação da evolução epidemiológica de alguns indicadores, por exemplo a incidência cumulativa aos 14 dias por 100 mil habitantes" e, numa "segunda camada", utilizar um "processo de semáforos". "Ainda está em discussão a nível europeu". 

Depois, na "terceira camada", acrescentou António Lacerda Sales, "tomar as decisões certas em função daquilo que é a primeira e a segunda camada"

O governante concluiu o assunto explicando ainda que "podemos tomar a decisão [de implementar os semáforos] por nós", sem esperar pela União Europeia, "mas queremos perceber se essa é ou não a melhor decisão"

Já quanto à possibilidade de tornar obrigatório o uso de máscaras em espaços públicos abertos, como fizeram outros países, de que é exemplo a Espanha, Lacerda Sales recusou responder "com certeza" recordando que "a evidência científica de hoje é o erro rectificado de amanhã" e que, por isso, não pode garantir "aquilo que vai acontecer amanhã" .

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