Funcionária judicial levou mãe para o trabalho por não ter onde a deixar
Profissional do Tribunal de Portimão pediu para trabalhar a partir de casa, mas foi-lhe negado.
© Global Imagens
País Covid-19
Uma funcionária judicial a trabalhar no Tribunal de Portimão foi, esta semana, obrigada a levar a mãe idosa para o trabalho por não ter quem possa tratar dela.
A mulher idosa tem 82 anos, é dependente e tem um estado de saúde débil, fruto de sofrer de hipertensão e das consequências de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Segundo informação avançada pela SIC Notícias, a trabalhadora, que está no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Ministério Público de Portimão, queixa-se que a comarca de Faro "não só não lhe permitiu ficar exclusivamente em teletrabalho, como acabou por proibir, na terça-feira, que a mãe fosse com ela para o tribunal"
"Eu não tenho mais ninguém que possa ficar com a minha mãe, de forma que perante a recusa de fazer teletrabalho a tempo inteiro esta semana tive de trazer a minha mãe", afirmou a funcionária em declarações à SIC Notícias.
A mesma fonte revela que, entretanto, a funcionária judicial enviou uma carta ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a fazer notar que as medidas de resposta à Covid-19 só preveem apoio a quem ficar em casa a cuidar de crianças com menos de 12 anos.
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