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Gaia desafia jovens a plantar árvores

A Câmara de Vila Nova de Gaia desafiou hoje as associações juvenis locais a juntarem-se ao plano de arborização que arrancou no concelho com a plantação, numa primeira fase, de 10.000 árvores, disse o presidente da Câmara.

Gaia desafia jovens a plantar árvores
Notícias ao Minuto

14:15 - 06/03/20 por Lusa

País Vila Nova de Gaia

"Quero que a comunidade se sinta envolvida e passe a olhar para as árvores como suas. Estamos a fazer uma campanha nas escolas, junto dos escuteiros e numa série de associações juvenis, para que se juntem a nós. Temos as árvores e a capacidade de as instalar, mas temos uma grande vontade de envolver a comunidade", disse Eduardo Vítor Rodrigues.

O presidente da Câmara falava esta manhã aos jornalistas depois de, ao lado de presidentes de junta, outros autarcas e de técnicos da autarquia, ter ajudado a plantar camélias junto ao Parque da Lavandeira, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.

A iniciativa marcou o arranque do Plano Municipal de Arborização do concelho que tem como meta, numa primeira fase, a plantação de 10.000 árvores ao longo de 18 meses, num investimento aproximado de 500 mil euros.

"A minha expectativa é que isto ganhe uma dinâmica tal que não pare", disse, acreditando que a adesão levará a ultrapassar as 10.000 árvores previstas nesta primeira fase.

O autarca contou que este plano serve, também, de "ajuda ao ambiente", sendo uma forma de mostrar que "as árvores são compatíveis com o espaço urbano" e "não servem apenas para colocar em florestas ou no meio rural".

Frisando que "as árvores são património como são os monumentos e as pedras", Eduardo Vítor Rodrigues disse ainda que a questão "tem de ser encarada com seriedade porque em alguns casos é necessário abater e substituir para evitar riscos grandes".

Informação da Câmara refere que, na primeira fase deste projeto, os espaços verdes selecionados para plantação são próximos de habitações ou mesmo integrados na zona urbana.

As espécies foram escolhidas de acordo com o seu porte e as características biológicas do local a que se destinam.

A autarquia exemplifica que para as plantações nos locais junto do mar foram escolhidas espécies que suportem a salinidade e a influência do mar, enquanto que no caso de espécies para alinhamentos, ruas e separadores foram tidos em conta fatores como o porte e a altura em que podem formar a copa.

Entre as espécies destacam-se medronheiros, camélias, catapereiros, freixos, sobreiros, ulmeiros, tamargueiras, entre outras.

Eduardo Vítor Rodrigues sublinhou que "as espécies têm de ser autóctones" e explicou o porquê de ter iniciado o programa com camélias, contando que foi neste concelho que a espécie foi introduzida em Portugal e na Europa vinda do Japão pela mão dos navegadores portugueses.

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