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Filho acusado de assassinar empresário de Vila Verde, viúva ilibada

Um juiz de instrução criminal pronunciou por homicídio o filho de um empresário de Vila Verde assassinado em outubro de 2017, cujo corpo foi encontrado num furgão abandonado em Palmeira, Braga.

Filho acusado de assassinar empresário de Vila Verde, viúva ilibada
Notícias ao Minuto

19:07 - 20/09/19 por Lusa

País Tribunal

Em nota hoje publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto refere que a mulher da vítima também estava acusada de homicídio, mas o juiz de instrução criminal decidiu não a pronunciar por esse crime, uma decisão de que o Ministério Público (MP) vai recorrer.

De acordo com a mesma nota, o arguido filho está pronunciado pela prática de um crime de homicídio simples agravado pelo uso de arma de fogo, um crime de detenção ilegal de arma, um crime de simulação de crime e dois crimes de condução sem habilitação legal.

A mulher da vítima foi pronunciada por detenção ilegal de arma e simulação de crime.

O MP considerou indiciado que, em 23 de outubro de 2017, o arguido, então com 20 anos, ao regressar a casa em Moure, Vila Verde, com o trator avariado, depois de ter estado a agricultar um campo, "foi verbalmente repreendido pelo seu pai, com insultos".

Gerou-se uma "violenta" discussão entre os dois, à qual se juntou também a arguida.

Na sequência dessa discussão, e segundo o MP, o arguido foi a casa buscar uma espingarda caçadeira municiada e dirigiu-se na direção do seu pai "com intenção de o matar, passando no trajeto pela arguida, que, ficando ciente desta intenção, nada fez para o demover".

Ainda de acordo com o MP, o arguido chegou junto do pai, que se encontrava debruçado procurando uma peça de ferramenta, visou-o com a arma de fogo e efetuou um disparo, atingindo-o no pescoço e matando-o.

De seguida, a arguida desfez-se da arma e, conjuntamente com o filho, colocou o corpo da vítima num furgão, que acabaram por deixar abandonado num descampado em Palmeira, Braga.

O corpo só foi encontrado três dias depois do crime.

O MP considerou indiciado que os arguidos "atuaram num estado de desgaste emocional motivado pelas reiteradas agressões de que vinham sendo alvo por parte da vítima, ao longo do tempo".

O filho da vítima só foi detido em setembro de 2018, porque após o crime ausentou-se para França.

A mulher já tinha sido detida em junho desse mesmo ano.

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