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Mais de 70 militares reforçam a partir de hoje vigilância aos fogos

Um contingente de 78 militares vai integrar o dispositivo de vigilância aos fogos florestais a partir de hoje e por tempo indeterminado, anunciou o Estado-Maior General das Forças Armadas em comunicado.

Mais de 70 militares reforçam a partir de hoje vigilância aos fogos
Notícias ao Minuto

13:08 - 21/08/19 por Lusa

País Incêndios

"Um total de 78 militares, distribuídos em 26 patrulhas das Forças Armadas, vão reforçar a partir de hoje, e por período indeterminado, as ações de vigilância terrestre e patrulhamento dissuasor em 14 distritos de Portugal Continental, em apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC)", lê-se no texto.

O Estado Maior General das Forças Armadas acrescenta, em comunicado, que os 78 militares, distribuídos em 26 patrulhas das Forças Armadas, são 16 do Exército e 10 da Marinha e que o reforço das ações de vigilâncias surgem após um pedido da ANEPC "face à previsão de subida das temperaturas para os próximos dias".

As ações de prevenção dos militares incidirão um pouco por todo o país, com especial relevância nos distritos de Beja, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Leiria.

Os militares irão realizar operações de vigilância terrestre mas, caso seja necessário, "poderão ser empenhados em ações de pós rescaldo ou de apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas", lê-se na nota.

Recorde-se que a Proteção Civil alertou segunda-feira para o agravamento do risco de incêndio até sexta-feira para valores "muito elevados a máximos" em todo o território, com o aumento da temperatura e a diminuição da humidade.

Num "aviso à população" foi referido que, de acordo com informações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), até sexta-feira a temperatura vai subir, variando entre os 30 e os 35 graus, podendo atingir valores superiores no interior.

Ainda segundo os dados fornecidos pelo IPMA, o valor da humidade relativa do ar diminuirá para entre 20% e 30% e mesmo durante a noite não se registarão valores superiores a 50%, inclusivamente no litoral.

O vento deverá ser fraco a moderado, temporariamente com rajadas fortes, até 40 km/h.

Como "efeitos expectáveis" destas condições meteorológicas, a Proteção Civil apontou para o "incremento do perigo de incêndio para valores muito elevados a máximos, na generalidade do território" e o "aumento das ignições".

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